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O que Avril Lavigne tem a dizer após 20 anos da estreia de Let Go?

Let Go está completando 20 anos de seu lançamento <3 Veja o que Avril Lavigne tem a dizer sobre fase icônica da carreira

@nicolybastos_| Publicado em 03/06/2022, às 16h34

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O que Avril Lavigne tem a dizer após 20 anos da estreia de Let Go? - Reprodução
O que Avril Lavigne tem a dizer após 20 anos da estreia de Let Go? - Reprodução

Conforme foi crescendo, Avril Lavigne se lembra de ter sido descrita como uma alma velha. Mesmo nesta sexta-feira (3), 20º aniversário de seu álbum de estreia, Let Go, a princesa pop-punk canadense - agora com 37 anos - parecendo estar tão jovem quanto seu debut. Foi 2002 o ano em que Lavigne explodiu pela primeira vez e, em fevereiro deste ano, deu uma entrevista para a Vanity Fair como se nem uma década tivesse passado. “Sempre tive essa vibe e estilo. E sempre me mantive fiel a mim mesma”.

Ainda me sinto jovem”, proclama ela. No entanto, há 20 anos, Avril Lavigne crescia rápido. Com apenas 17 de idade e cantando pop punk com hinos que definem o gênero como Sk8er Boi e baladas carregadas de emoção como Complicated e I’m With You, a estrela mudou a indústria da música. Apelidada de “Anti-Britney”, ela foi contrária ao pop chiclete que dominou as rádios em 2002, quebrando moldes.

Ela ajudou a escrever suas próprias músicas, tocou violão, deixou sua marca com suas próprias roupas (um uniforme de marca registrada composto por camisetas, calças cargo e gravatas) e até foi oposta às ideias convencionais de feminilidade da indústria da música da época. Quem não se viu em Britney Spears ou Christina Aguilera, por exemplo, lá estava Avril Lavigne.

Eu tinha que ser forte. Eu tive que lutar”, explicou Lavigne sobre fazer seu nome na música. “Eu tive que saber muito rapidamente quem eu era e o que eu queria", disse ainda, durante a entrevista.

A rock princess ganhou fama escrevendo músicas sobre o que ela sabia melhor: ser adolescente. A própria experiência do ensino médio, nela "observando panelinhas", inspirou seu mega hit Sk8er Boi. “Eu gostava de garotos skatistas”, disse Lavigne. “Esses eram os caras com quem eu estava saindo”. Indo além de por quem ela se apaixonava, a musa ainda fez sucesso com as composições marcantes de todas as faixas: "Ainda me identifico".

O estilo alternativo e a persistência valeram a pena, visto que Avril ganhou cinco indicações ao Grammy, uma matéria de capa da Rolling Stone, uma apresentação no Saturday Night Live, uma turnê mundial e Let Go se tornando o disco mais vendido de um artista canadense no século 21. “Eu era meio criança e a carga de trabalho era literalmente insana”, contou. “Mas eu fiz isso”.

Duas décadas e sete álbuns depois, algumas coisas nunca mudam. Avril Lavigne ainda está fazendo música e o amor ainda traz suas dores às vezes (alô, um aceno para Love Sux). “Eu sei quem eu sou agora. Eu amei, perdi, passei por desgosto e agora estou escrevendo músicas da perspectiva de uma mulher”.

Estou em um bom lugar e é muito alegre, divertido e atrevido. E é forte e empoderador.”

É fato que Avril Lavigne influenciou toda uma nova geração de jovens artistas como Willow Smith e Olivia Rodrigo, que canalizam sua marca de angústia em sua própria música. “Quando comecei, não tinha ideia de que minha música significaria tanto para as pessoas. Ouvir que esses artistas incríveis me ouviram enquanto cresciam, é uma loucura e um emocionante revival pop-punk”.

Em uma entrevista de 2002, a adolescente Avril diz a um repórter que quer ter uma longa carreira e ser conhecida no mundo todo. Refletindo sobre essa versão de si mesma, tendo lançado seu mais novo álbum de estúdio, embarcando em mais uma turnê, recebendo uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e adaptando Sk8er Boi para uma longa-metragem, ela sente uma sensação de orgulho:

"Isso é tão legal. Eu realmente queria isso. Eu quero estar fazendo isso. É bom escrever músicas. Isso me faz feliz. Essa sou eu. É quando me sinto melhor.

Ouça a edição comemorativa de Let Go, lançada nesta sexta-feira (3):

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