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Ireland Baldwin detalha violência sexual na adolescência e aborto

Filha de Alec Baldwin, Ireland Baldwin detalha violência sexual que sofreu na adolescência em novo relato publicado no TikTok neste domingo (26)

@nicolybastos_| Publicado em 27/06/2022, às 14h02 - Atualizado às 19h15

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Ireland Baldwin detalha violência sexual na adolescência e aborto - Getty Images
Ireland Baldwin detalha violência sexual na adolescência e aborto - Getty Images

Ireland Baldwin, filha dos atores Alec Baldwin e Kim Basinger, detalhou em um vídeo publicado no TikTok neste domingo (26) sua experiência com aborto e sobre ter sido vítima de violência sexual na adolescência. O relato vem após a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de derrubar Roe vs Wade, eliminando o direito constitucional ao aborto. 

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No vídeo, Ireland Baldwin disse estar compartilhando sua história para que outras mulheres se sintam "apoiadas e amadas". Ela continuou explicando que ficou "completamente inconsciente" quando foi estuprada e que isso mudou sua vida completamente, não contando a ninguém quando aconteceu.

"Isso mudou o curso do resto da minha vida. Eu nunca contei a ninguém na época, não por anos. A única pessoa que sabia era uma enfermeira que me tratou logo depois, e eu nem contei ao meu namorado na época. Não meus pais. Ninguém."

Ela ainda contou que manteve sua experiência em segredo por tanto tempo e que isso causou muita "mágoa e dor" a si mesma e a seus entes queridos.

"Abriguei tanta dor e tanta culpa por tanto tempo, e entrei em uma espiral. Perdi o controle da minha vida. Eu bebi muito mais. Eu festejava muito mais. Eu me automedicei. Eu estava em outros relacionamentos e amizades abusivos e tóxicos. Eu praticamente fiz tudo o que pude para me distrair."

De acordo com a estrela, ao ver “mulheres corajosas compartilharem suas histórias”, ela começou a pensar no que teria acontecido se tivesse engravidado após a agressão sexual. Embora ela tenha reconhecido que tinha mais "recursos" do que outras mulheres, ela disse que teria sido "traumatizante" para ela criar um filho na época.

O ABORTO

Baldwin então compartilhou outra experiência, mais tarde na vida, quando ficou grávida do bebê de seu então namorado. Ela disse que eles estavam "muito infelizes" e que ele não queria uma família. "Naquele momento, eu diria que estávamos muito infelizes juntos. E ele deixou bem claro que nunca quis filhos ou casamento. Ele mal queria estar em um relacionamento sério", explicou. 

Com isso em mente, ela reconheceu que a melhor decisão era fazer um aborto. De acordo com Baldwin, ela não queria que seu filho experimentasse a mesma experiência que viveu, a de de "nascer de pais que se odiavam".

Ela também afirmou que, embora pudesse colocar a criança para adoção, acreditava que trazer um filho para sua vida não era uma opção. Ela então disse que, ao fazer o aborto, estava se escolhendo - e que essa foi uma escolha da qual não se arrepende.

"Eu poderia ter tido aquele bebê e colocado aquele bebê para adoção? Talvez, talvez não. Mas escolher criar um bebê sem minha própria segurança financeira, sem um parceiro amoroso e solidário. Isso não ia funcionar para mim. Eu me escolhi e me escolheria novamente. A vida é sua, a escolha é sua".

Em outra parte do vídeo, Ireland explicou que, enquanto compartilhava sua história de agressão sexual e aborto, ela não acredita que seja "responsabilidade" de outra pessoa fazer o mesmo se não "se sentir confortável".

"Vi inúmeros TikToks nas últimas 24 horas, onde mulheres estão dizendo a outras mulheres que é sua responsabilidade compartilhar sua história de aborto. Acho isso invasivo e errado e simplesmente não é verdade."

A DECISÃO DA SUPREMA CORTE

O vídeo de Ireland Baldwin vem depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos eliminou o direito constitucional ao aborto, no último dia 24 de junho, o que derrubou os históricos acordo de Roe vs Wade, em 1973, e Planned Parenthood vs Casey, em 1992. 

Com a escolha de proibir o aborto agora para cada estado, 13 deles irão imediata ou rapidamente abolir o procedimento com as chamadas proibições de "gatilho", enquanto é projetado que os outros 22 acabarão o proibindo completamente.


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