Em show no festival Glastonbury, Olivia Rodrigo protesta contra o governo norte-americano ao lado da cantora britânica Lily Alen
Na última sexta-feira (24), Olivia Rodrigo foi uma das headliners do festival Glastonbury, no Reino Unido. Em meio a apresentações de hits como driver's licence e good for you, a cantora reservou um espaço de seu show para protestar contra o governo norte-americano. O motivo? Na última semana, a Suprema Corte dos Estados Unidos excluiu de sua Constituição o direito de interromper qualquer gravidez durante o primeiro trimestre de gestação.
“Estou devastada e muito assustada. Tantas mulheres e tantas meninas vão acabar morrendo por causa disso. Quero dedicar essa próxima música aos cinco membros da Corte Suprema que nos mostraram que, no final do dia, estão pouco se f*dendo para liberdade.”
Então, Rodrigo chamou uma convidada surpresa: a cantora britânica Lily Allen, com quem cantou o mega hit Fuck You. A cantora de 19 anos também nomeou os juízes que votaram contra o direito institucional de abortar.
“Essa canção é para os juízes Samuel Aito, Clarence Thomas, Neil Gorsuch, Amy Corney Barrett, Brett Karnavaugh. Nós te odiamos! Nós te odiamos.”
Olivia Rodrigo e Lily Allen grandonas sem medo citando CADA NOME dos envolvidos da Suprema Corte que derrubaram a decisão do direito ao aborto nos Estados Unidos. F*ck you! #Glastonbury2022pic.twitter.com/YEJcSZzS2r
— BCharts (@bchartsnet) June 25, 2022
Assim como Olivia Rodrigo, diversas outras celebridades e personalidades dos Estados Unidos demonstraram desgosto aos políticos citados. Lizzo, Tiffany Haddish, Michelle Obama e Rita Moreno foram apenas alguns dos nomes que se manifestaram cm a decisão da Suprema Corte.
Tudo começou quando o estado americano do Mississípi realizou um banimento temporário a qualquer clínica de aborto, impedindo que os procedimentos fossem realizados por 15 dias. Isso fez com que, na intenção de interromper a gravidez, diversas mulheres viajassem para outros estados. Apesar de estados como Califórnia e Nova York terem leis que protegem o direito ao aborto, estados mais conservadores como Texas e Mississípi obtiveram o direito de “banir” o procedimento de seu território.
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