Mark David Chapman, assassino de John Lennon, explicou a um conselho judicial o motivo de ter tirado a vida do músico
Em agosto de 2022, Mark David Chapman, conhecido como o homem que matou John Lennon, participou de um conselho judicial em Nova York para tentar garantir sua liberdade condicional pela 12ª vez. O pedido foi negado, mas, de acordo com uma transcrição divulgada ao Associated Press na última segunda-feira (7), Mark fez revelações chocantes sobre o motivo que o levou a tirar a vida do ex-Beatle.
Na audiência, o assassino afirmou que buscava fama e que havia "mal em seu coração". As autoridades citaram o "desrespeito egoísta de Chapman pela vida humana de consequências globais" e o assassino relatou que matar o músico foi sua "grande resposta para tudo".
Não vou culpara mais nada ou ninguém por me trazer até aqui. Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era mau, sabia que era errado, mas queria tanto a fama que estava disposto a dar tudo e tirar uma vida humana, afirmou Chapman ao conselho.
O criminoso assassinou Lennon com quatro tiros na noite de 8 de dezembro de 1980, quando o ex-Beatle e sua esposa, Yoko Ono, estavam voltando para o seu apartamento no Upper West Side. Na manhã naquele mesmo dia, John havia autografado uma cópia do álbum Double Fantasy para seu assassino. "Isso foi o mal em meu coração, eu queria ser alguém e nada iria me impedir", disse Chapman.
Condenado à prisão perpétua, hoje, aos 67 anos, Mark segue cumprindo a sentença no Green Haven Correctional Facility, em Nova York. Ele poderá apelar por uma nova tentativa de liberdade condicional em fevereiro de 2024.