A aguardada entrevista de Chico Felitti com Margarida Bonetti irá ao ar em breve... e deixou o jornalista perplexo
A Mulher da Casa Abandonada não chegou ao fim. Na próxima quarta-feira (20), finalmente conheceremos a versão de Margarida Bonetti, na última parte do podcast de Chico Felitti."Parece um filme, é meio inacreditável", adianta. O fim do episódio desta quarta-feira (13) é o prenúncio para o que está por vir; ouvimos as desculpas de Bonetti para fugir do jornalista até o momento em que diz que falará com ele.
O jornalista já havia dado detalhes de sua saga para alcançar Margarida Bonetti. "Fiquei lá para conseguir o outro lado e foi horrível. Foram 72h acampando, dormindo em frente à casa. Quando finalmente consigo pegar ela, ela fala 'eu vou falar com você, só vou escovar os dentes'. Some e fica horas sem aparecer".
Até que...
"Suspeito que ela tenha fugido ou desistido de mim. Uma hora depois ela me liga e dá um entrevista de duas horas".
E, segundo Felitti, não é uma entrevista comum. Quando o assunto é Margarida Bonetti, afinal, não se pode esperar o óbvio. "Ela disse o inesperado. O que você não acha que ela vai dizer, é o que ela vai dizer a ponto de eu ficar exasperado na minha casa", conta.
"Eu não acreditei no momento e ainda não acredito quando ouço. Parece um filme. Em vez de tentar apagar o incêndio, ela truca e pede 12. É meio inacreditável".
Uma mulher vivendo sozinha em um casarão abandonado em Higienópolis, um dos mais nobres bairros de São Paulo. Na região, todos conhecem a figura excêntrica, que cobre o rosto inteiro com uma pomada, como Mari. O que ninguém sabe (ou sabia, na verdade) é que ela é Margarida Maria Vicente de Azevedo Bonetti e procurada pelo FBI.
Com o sucesso de A Mulher da Casa Abandonada, podcast do jornalista Chico Felitti para a Folha de S. Paulo, veio à tona um crime cometido nos Estados Unidos há décadas. Margarida e seu marido, Rene Bonetti, mantiveram uma empregada doméstica em condições análogas à escravidão, durante 20 anos.
René Bonetti foi condenado a seis anos de cárcere, pagou indenizações e hoje mora em Virgínia, Estados Unidos, trabalhando como engenheiro. Margarida voltou ao Brasil e se escondeu na mansão dos pais. A mãe morreu, a casa deteriorou, e lá segue ela com sua estranha pomada branca no rosto.
Margarida Bonetti segue até hoje sem condenação. As razões são complexas. Há o fato de que acordos internacionais dificultam processos contra brasileiros que cometem crimes no exterior, já que as leis divergem entre si. Mesmo na lista de foragidos do FBI, Margarida Bonetti será dificilmente presa, uma vez que o crime já prescreveu a mais de dez anos.
"Já prescreveu. Para que ressuscitar esse assunto? Só que não é realmente um crime. Inventaram essa história. Esse que é o problema".
O que sustentará o argumento de Bonetti sobre a história ter sido inventada? Saberemos na próxima quarta-feira (20), no último episódio de A Mulher da Casa Abandonada.
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