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Amor, Sublime Amor: o que esperar do aclamado remake de Steven Spielberg

"Amor, Sublime Amor", novo filme de Steven Spielberg, estreou em 9 de dezembro

@isafrasinelli | Publicado em 09/12/2021, às 15h29

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Cenas do filme de Steven Spielberg "Amor, Sublime Amor" (2021) - Divulgação/20th Century Studios
Cenas do filme de Steven Spielberg "Amor, Sublime Amor" (2021) - Divulgação/20th Century Studios

Um bairro no oeste de Nova York marcado por um amor proibido que remete a Romeu e Julieta e pela disputa tensa entre as gangues Jets e Sharks. Essa não é uma história nova para os amantes dos clássicos do cinema. Baseado no musical que estreou na Broadway em 1957, Amor, Sublime Amor já havia recebido uma adaptação cinematográfica em 1961 e agora ganhou um remake novinho em folha dirigido pelo aclamado Steven Spielberg.

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O longa de 2021 chega aos cinemas nesta quinta-feira (9), trazendo a estreante Rachel Zegler no papel de Maria e Ansel Elgort como Tony. Com 60 anos de diferença entre as adaptações, Spielberg encarou a difícil missão de recriar a história, mas ainda sim mantendo os elementos que a tornam o clássico musical que é. 

Amor, Sublime Amor: o que esperar do aclamado remake de Steven Spielberg
Rachel Zegler e Ansel Elgort em Amor, Sublime Amor (Divulgação)

O HFTV já assistiu o filme e separou aqui tudo o que você pode esperar do projeto inédito. 

CÂMERAS QUE CAPTAM SENTIMENTOS E GRANDIOSIDADE

O novo remake de Amor, Sublime Amor consegue entregar muito mais sentimentos intensos do que a adaptação dos anos 1960. Com um ritmo acelerado e um tom mais dramático, a história impacta do início ao fim por sua grandeza - que é destacada principalmente pela fotografia. 

O filme utiliza cenários e figurinos com cores vibrantes que ajudam o espectador a observar as diferenças das culturas e regras entre os brancos Jets e os porto-riquenhos Sharks na década de 1950. Os movimentos de câmera ainda tornam essas distinções ainda mais envolventes para o público, que faz esquecer que acompanhamos uma história que dura apenas dois dias.

Amor, Sublime Amor: o que esperar do aclamado remake de Steven Spielberg
Cena de Amor, Sublime Amor (Divulgação)

A teatralidade do clássico não é esquecida. A trilha conduzida pela orquestra do New York Philharmonic torna a experiência de assistir o longa em uma sala de cinema ainda mais encantadora. As músicas já conhecidas interpretadas pelos atores também são apresentadas de forma espetacular, já que as coreografias e as canções foram muito bem adaptadas.  

QUEM ENTREGOU TUDO E QUEM DEIXOU A DESEJAR…
Com uma aprovação altíssima pela crítica internacional, 96% no Rotten Tomatoes até o momento, o filme de Steven Spielberg é um dos mais especulados na corrida das grandes premiações de 2022. Mas será que todas as atuações na produção mantêm um nível alto e merecedor dos prêmios? Separamos aqui as principais impressões sobre esse ponto!

Já confirmada para dar vida à Branca de Neve em um novo live-action da Disney, Rachel Zegler faz uma estreia promissora nos cinemas. A atriz incorpora a personagem porto-riquenha Maria e entrega um trabalho que fascina, seja por sua interpretação por si só ou analisando em uma perspectiva musical, já que ela canta muito bem! 

Por outro lado, seu par romântico deixa a desejar. Ansel Elgort não faz um trabalho ruim que chega a atrapalhar o longa, mas infelizmente passa a sensação de que esse não é o papel certo para ele. O ator acaba destoando diante de outras grandes performances, o que pode gerar um incômodo e mostrar como, talvez, ele não foi a escolha certa para estrelar um musical. O astro, conhecido por Baby Driver e A Culpa é das Estrelas, parece estar um pouco tenso em alguns momentos (principalmente nas cenas musicais) e acaba sendo até colocado como alívio cômico em outras situações.

Enquanto isso, Ariana DeBose é uma das melhores surpresas do filme. Conhecida por participar do aclamado musical da Broadway Hamilton, a atriz interpreta Anita de forma esplêndida, deixando o público sem ar, especialmente durante seus números musicais - onde deixa transparecer que realmente faz parte da história e que realizou seu trabalho tão bem que parece que nem se esforçou enquanto dançava!

Falando sobre a personagem Anita, papel que rendeu a Rita Moreno um Oscar em 1962, a icônica atriz porto-riquenha está de volta ao elenco do Amor, Sublime Amor de 2021. Aos quase 90 anos, a estrela faz seu retorno triunfal na história como Valentina, viúva latina do Doc que tem uma grande relação com Tony. É muito satisfatório acompanhar a mesma atriz nas duas adaptações, já que em ambos projetos ela ganhou seu protagonismo de diferentes maneiras.

Amor, Sublime Amor: o que esperar do aclamado remake de Steven Spielberg
Rita Moreno Amor, Sublime Amor (Divulgação)

Também é preciso fazer uma menção honrosa a Mike Faist (Riff) e David Alvarez (Bernardo), que incorporam o sentimento da guerra entre os Jets e os Sharks, conduzindo grupos em cenas coreografadas e danças impressionantes. 

Amor, Sublime Amor: o que esperar do aclamado remake de Steven Spielberg
Mike Faist,David Alvarez e Ansel Elgort em Amor, Sublime Amor (Divulgação)

CULTURA LATINA

Trabalhar com este clássico foi uma tarefa desafiadora para Spielberg. O próprio diretor afirmou que estava “orgulhoso e honrado” por ter tido essa oportunidade “tarde na minha carreira”. E o orgulho pelo resultado do remake é definitivamente um mérito seu, pois o cineasta conseguiu se manter fiel à história de Maria e Tony, mas ainda assim rever temáticas que precisavam de atualizações.

Uma das maneiras mais proeminentes que Steven resolveu fazer tais mudanças foi trazendo o destaque essencial para a cultura latina. Em relação ao espanhol exposto no filme de 1961, a releitura traz muito mais destaque para o idioma, inclusive na decisão do diretor de não legendar algumas partes.

“Se eu legendasse as falas em espanhol, estaria simplesmente colocando o inglês acima dele. Isso não poderia acontecer neste filme, precisávamos respeitar o idioma o suficiente para não legendá-lo”, disse Steven Spielberg ao IGN.

Na mesma entrevista, o diretor ainda contou que estabeleceu uma “regra obrigatória” com  Cindy Tolan, responsável pela escolha do elenco: “Não faríamos audições com atores que não fossem descendentes ou nativos de países da América Latina. Especialmente Porto Rico. Procuramos muito e temos 20 artistas em nosso filme que são de lá ou que são membros da comunidade latina em Nova York.”


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