Sentenciado a 30 anos de prisão, R. Kelly estaria noivo de uma suposta vítima dele. A mulher deu detalhes de seu relacionamento à corte.
O cantor R. Kelly, sentenciado a mais de trinta anos de prisão por crimes envolvendo tráfico humano, prostituição e abuso sexual, está noivo de uma de suas supostas vítimas. Joycelyn Savage, de 26 anos, revelou em carta à juíza do caso, em que pedia por uma sentença mais suave a Kelly
“Meu nome é Joycelyn Savage e eu sou a noiva de Robert Kelly,” ela inicia em sua carta, obtida pelo PageSix, direcionada à juíza Ann Donnelly. A leitura da carta aconteceu na corte, no dia 13 de junho, dias antes de a sentença do cantor ser decidida.
“Eu estou escrevendo essa carta para apoiar Robert antes da corte decretar a sentença, para eu poder explicar que eu não sou a vítima que o governo me retrata,” revelou Savage. A mulher era uma das duas namoradas que moravam na casa do cantor de I Believe I Can Fly, e ela alega que eles dividem uma conexão especial e um amor profundo.
“Robert não é o monstro que o governo está o descrevendo,” escreveu Joycelyn. “O Robert que eu conheço é muito doce, gentil e afetuoso. No final do dia, ele sempre fazia questão de ver se eu estava bem cuidada, o mesmo acontecia com qualquer mulher com quem ele se envolvia.”
Ela elogiou o caráter dele, dizendo que R. Kelly é “uma pessoa incrível”, que procura sempre “ajudar aqueles que precisam.”
Savage ainda seguiu negando as alegações da promotoria contra o cantor, escrevendo: “As coisas ditas sobre ele, alegando que eu e outra mulher estávamos sendo mantidas em sua casa contra nossa vontade, são mentiras.”
“Robert e eu estamos profundamente apaixonados e parte meu coração que o governo tenha criado uma narrativa contra ele em que eu sou a vítima.” Ela concluiu: “Eu sou uma mulher crescida e eu posso falar por mim mesma, sendo este o motivo de ter provido essa carta à corte."
Em 29 de junho, dias após a leitura da carta de Savage, R. Kelly foi sentenciado a 30 anos de prisão após violar oito leis do Mann Act, que proibe “transportar” mulheres contra sua vontade entre estados por “motivos imorais”. Ou seja, o cantor foi acusado e considerado culpado por tráfico sexual de mulheres.
Os detalhes dos seguidos abusos sexuais feitos pelo cantor foram destrinchados no documentário Surviving R. Kelly, lançado em 2018.
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