Com relatos de traumas e abusos, Paris Hilton revela detalhes íntimos de sua vida em 'Paris, The Memoir'
Na última terça-feira (14), Paris Hilton lançou seu aguardado livro autobiográfico, "Paris, The Memoir". Trazendo relatos de traumas e abusos que sofreu ao longo da vida, a empresária, que afirmou que escrever a obra foi uma das coisas "mais assustadoras e também recompensadoras" que já fez, entregou detalhes do livro em entrevista recente à Rolling Stone. “Fui tão abusada que nem sabia mais quem eu era”, disse ao veículo.
Na obra, que se aprofunda em detalhes de sua vida, Paris fala sobre o aborto que fez aos 22 anos, sua polêmica sex tape, como foi cuidada por uma professora na oitava série, como foi abusada e estuprada por um homem que ela conheceu no shopping aos 15 anos, comenta sobre o fato de ter passado grande parte da vida odiante sexo e revela que se trancou em um banheiro para escapar de Harvey Weinstein aos 19 anos. Além disso, também fala sobre as noitadas ao lado de outras celebridades e o seu comportamento no início dos anos 2000 que a levou a ser definida pela mídia como "festeira", "estrela de reality" e "rainha dos tabloides de fofoca".
Hilton também descreve na obra um de seus maiores traumas: os abusos que sofreu entre seus 16 e 18 anos, durante o tempo que passou em quatro “campos de tortura infantil com fins lucrativos", como ela os chama, locais para onde os pais enviavam seus filhos rebeldes. Descrevendo sua experiência para a Rolling Stone, ela revela que lá os funcionários “gostavam de poder abusar de crianças” e “nos derrubar” de maneiras tão prejudiciais que “ninguém acredita nas crianças porque parece loucura quando você diz isso em voz alta”.
A socialite também conta que neste período, foi estrangulada, espancada e passou fome. Além de ter sofrido outros abusos físicos e psicológicos, como ser despida e colocada em confinamento solitário, ser levada para um quarto onde foi amarrada e submetida a um “exame ginecológico” sob a observação de funcionários importunos, ser forçada a tomar pílulas que a deixavam maluca e escutar que ela não era amada e nem digna de amor.
“Eu estava apenas, em minha mente, tipo, 'Eu preferiria estar morta do que estar aqui.' Foi tão brutal."
Como revelado pela Rolling Stone, um fato interessante é a obra ser estruturada para imitar o TDAH de Paris, permitindo que anedotas sobre paraquedismo, acampamento em Ibiza ou festas com seus amigos apareçam para dar um alívio cômico na leitura em meio a relatos tão fortes.
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