A atriz afirma que, para se proteger de situações de assédio em produções que estrelava, falava palavrões e não convivia com pessoas de intenções duvidosas
Clara Leandrini de Camargo | @claraleandrini Publicado em 20/03/2023, às 11h12
Considerada uma das mulheres mais bonitas de Hollywood desde os anos 2000, Jessica Alba recentemente deu uma entrevista para o programa “Who's Talking to Chris Wallace” e uma declaração está fazendo sucesso nas redes sociais. A atriz afirma que durante todo o início de sua carreira, utilizou de “energia masculina” para se proteger de possíveis abusos causados pelos predadores de Hollywood.
A atriz contou que dentre suas táticas, falava muitos palavrões e não costumava conviver - e muito menos confiar - em pessoas com intenções duvidosas, mantendo-se o mais indisponível possível. Alba diz que tentava se comportar como uma guerreira enquanto trabalhava:
Eu coloquei essa energia. Eu fui muito dura, cara. Eu xingo como um marinheiro e acho que tentei ficar o mais indisponível possível para não ser alvo (...) Naquela época, eu senti que estava tendo que colocar essa armadura de masculinidade e energia masculina para não, você sabe, ser perseguida porque havia muitos predadores em Hollywood dos 12 aos 26 anos".
Na mesma entrevista, Jessica foi muito honesta ao falar sobre ter se tornado um símbolo sexual em Hollywood com apenas 19 anos, época em que estrelou a série “Dark Angel”, em 2000. A atriz afirmou que não se reconhecia como uma personificação da sensualidade e que se sentia muito desconfortável consigo mesma neste período.
Acho que entendi que precisava ajudar a vender o produto. E eles vendem dessa forma, então entendi como uma decisão de negócios e uma estratégia, mas eu acho que você não pode mudar a opinião das outras pessoas sobre o que elas podem ou não pensar de você”, continuou ela. "Não acho que haja algo de errado em explorar sua sexualidade.”
A atriz ainda contou que passou a se ver como uma mulher sensual e com poder da feminilidade, após o nascimento de sua primeira filha, Honor Warren, em 2008.
