Sobreviventes de Jeffrey Dahmer, alguns dos quais são retratados na série Netflix, falaram sobre seus encontros com ele
@nicolybastos_| Publicado em 29/09/2022, às 18h00 - Atualizado em 10/10/2022, às 10h36
A mais recente série da Netflix e Ryan Murphy, Dahmer: Um Canibal Americano, dramatiza o terrível caso da vida real do serial killer Jeffrey Dahmer e o que aconteceu com suas vítimas. Ao longo da série, os telespectadores descobrem como o interpretado por Evan Peters conseguiu se safar dos assassinatos por tanto tempo, devido à incompetência da polícia e a uma completa má gestão de todos os relatórios que surgiram sobre o assassino. E como estão os únicos sobreviventes de Jeffrey Dahmer agora?
Alguns desses relatos foram compartilhados por vários homens que experimentaram seus próprios encontros aterrorizantes com Dahmer, sendo alguns (como Tracy Edwards e Ronald Flowers) retratados na produção Netflix, enquanto outros falaram em documentários e entrevistas ao longo dos anos.
Aqui está o que aconteceu com cinco dos homens que sobreviveram ao abuso de Dahmer - e o que eles disseram sobre seu encontro com o assassino.
Ronald Flowers é retratado na série da Netflix, apresentado como Ron no episódio 5. Ele é o homem que Dahmer levou para a casa de sua avó e drogou com a intenção de matá-lo, antes de sua avó intervir e insistir que eles se certificassem de que ele estava bem. Na série, vemos Ron colocado em um ônibus por Dahmer e sua avó, antes de acordar no hospital e denunciá-lo à polícia. Depois que Dahmer foi levado para interrogatório, nada saiu do relatório de Ronald.
O homem falou sobre sua experiência com Dahmer no documentário Jeffrey Dahmer: Mind of a Monster. Ronald descreveu sua experiência como "puro terror" e "um pesadelo". Ao testemunhar no tribunal, ele disse que se não fosse pela avó de Dahmer, ele teria sido assassinado.No documentário, Ronald revela que ele também tinha uma marca no pescoço e sua cueca estava do avesso, mas ele não se lembrava de nada disso. Desde que compartilhou seu encontro, Ronald ficou longe da atenção da mídia e dos holofotes.
Somsack é irmão de Konerak Sinthasomphone, de 14 anos, que Dahmer assassinou em maio de 1991. Dahmer também manipulou, drogou e molestou Somsack em 1988, mas não o assassinou. Somsack tinha 13 anos quando conheceu Dahmer. No episódio 5, a série da Netflix mostra Somsack saindo da casa da avó de Dahmer antes de voltar para casa drogado. A família do menino foi à polícia e Dahmer foi preso, condenado a um ano em campo de trabalho, colocado em liberdade condicional de cinco anos e solicitado a se registrar como agressor sexual.
Após o assassinato de Konerak, o Estado de Sinthasomphone entrou com uma ação contra a cidade de Milwaukee, acusando-os de não respeitarem seus direitos constitucionais. Somsack Sinthasomphone não falou sobre seu encontro ou o assassinato de seu irmão desde então, preferindo manter a privacidade. Os relatórios sugerem que Somsack agora está casado e mora em Wisconsin com sua esposa.
Tracy Edwards foi o homem que escapou do apartamento de Dahmer e, finalmente, levou a polícia a prendê-lo.A história de Tracy se concentra no episódio 1. Dahmer é mostrado levando-o ao seu apartamento após buscá-lo em um clube. Tracy mais tarde consegue escapar do apartamento, sinaliza para a polícia e os traz de volta ao apartamento, onde eles finalmente entraram para investigar e acabaram descobrindo a extensão de seus horríveis assassinatos.
Tracy foi aclamado como um herói após encerrar a horripilante farra de Dahmer. Ele testemunhou no julgamento de 1992. Desde então, no entanto, Tracy enfrentou várias acusações policiais, foi preso e condenado a um ano e meio de prisão e dois anos de supervisão estendida, em 2011, por seu papel na morte de Jonny Jordan. Atualmente, não se sabe o que o verdadeiro Tracy Edwards está fazendo.
Preston Davis conheceu Dahmer quando ele tinha 20 anos na Alemanha, enquanto servia nas forças armadas. Preston também apareceu em Dahmer: A Serial Killer Speaks, onde falou sobre seu encontro com Dahmer. Em uma entrevista ao The Wrap em 2017, Preston disse que Dahmer bebia excessivamente e se gabava de matar sua primeira vítima, Steven Hicks. Preston também disse ao canal que Dahmer o agrediu em 1979.
Dahmer nunca confessou a agressão, e Preston disse que bloqueou o incidente até por volta de 2009, quando começou a procurar terapia aos 50 anos: "Minha mente estava desligada o tempo todo".
Billy Capshaw foi um jovem que conheceu Dahmer enquanto ele estava no exército. Billy tinha 17 anos na época e era colega de quarto do serial killer. Falando ao The Wrap em 2017, Billy disse...
"Jeff Dahmer era um sociopata, um psicopata, um narcisista - ele era louco. Demorou muito tempo para lidar com o que aconteceu, e só contei minha experiência quando meu pai morreu. Foi muito horrível, muito embaraçoso, e eu não queria que meu pai soubesse."
Billy relatou que foi "torturado, espancado e amarrado à cama muitas vezes ao longo de dois anos". “Pensei em matá-lo e pensei em me matar”, disse Billy ao canal. A história de Billy está descrita no site: Sobrevivendo a Jeffrey Dahmer.
Após receber dezesseis condenações de prisão perpétua, Dahmer foi enviado para o Instituto Correcional de Colúmbia, uma penitenciaria de segurança máxima em Wisconsin. Lá, em 1994, ele foi espancado até a morte por Christopher Scarver, outro assassino que também estava preso no local. Como tudo isso aconteceu?
Leia AQUI a matéria completa!
