Rachel Williams, vítima de Anna Sorokin, contou ao Times o que realmente acha sobre a série da Netflix
Não é todo mundo que está animado com o sucesso de Inventing Anna. Em um artigo para a Times, Rachel Williams, uma das vítimas dos golpes de Anna Sorokin, criticou a visibilidade que a golpista interpretada por Julia Garner ganhou com a série da Netflix. Segundo ela, a produção apresenta "uma realidade perigosa" ao colocar Sorokin como uma protagonista complexa e seus roubos como uma "forma de arte."
Milhões vão ver Anna ser retratada como uma complexa anti-heroína lutando contra seus demônios pessoais e um mundo que constantemente subestima as mulheres jovens. Será visto por mais pessoas do que jamais conhecerão Anna ou terão o trabalho de entender sua verdadeira natureza, ou o que realmente aconteceu. E essa é uma realidade perigosa.
Williams continuou…
Enquanto recusava os pedidos da imprensa, assisti os meios de comunicação darem a Anna uma plataforma sem responsabilizá-la, com entrevistas estranhamente conviviais nas quais ela tentava mostrar o comportamento criminoso como uma forma de alta arte.
Para Rachel, Anna dá a mídia exatamente o que eles querem...
Se seus crimes forem bastante chamativos, uma empresa de mídia pode arrebatar os direitos de sua história antes do julgamento para que você possa pagar o advogado de sua escolha, um especialista o suficiente para minimizar sua penalidade. Você pode receber tanto dinheiro que, mesmo depois de seus fundos serem congelados e as vítimas serem reembolsadas, terá dinheiro sobrando. E, não só isso, mas se a fama é o que você procura, você constrói uma marca.
Inventing Anna trouxe algumas questões... Quem é Anna Sorokin? O que é verdade e o que é ficção na série da Netflix? Esse é o tema do LIVE IS DEAD! da vez; dá o play!
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