Spencer Elden processa Nirvana por capa de "Nevermind"
O processo movido por Spencer Elden, conhecido por posar ainda bebê - com 4 meses de idade - sem roupa atrás de uma nota de US$1 em uma piscina para a capa do álbum Nevermind (1991), do Nirvana, segue a todo vapor. O juíz responsável pelo caso chegou a rejeitar a primeira ação por falhas processuais, mas Elden entrou com um novo pedido. Dessa vez, a banda rebateu.
Nesta segunda-feira (31), os representantes do Nirvana pediram o arquivamento do novo processo. Spencer Elden mantém as alegações de que “a pornografia infantil retratando Spencer, intencionalmente comercializada foi usada para promover o disco Nevermind, a banda e a música do Nirvana, enquanto ganhava, no mínimo, dezenas de milhões de dólares no total.”
À Rolling Stone estadunidense, representantes da banda afirmam que lutam para encerrar o caso de uma vez por todas. “Para Elden, este é o terceiro strike. Este caso precisa acabar. O tempo se esgotou. A decisão de Elden de não processar esses réus nos últimos 30 anos, apesar de seu conhecimento de décadas da mesma e invariável conduta, é dispositiva de reivindicação. É tão simples quanto isso".
Uma nova audiência está marcada para 24 de fevereiro.
O chamado bebê do Nevermind alega que o fotógrafo Kirk Weddle, responsável pela icônica foto, buscou uma resposta sexual do espectador ao enfatizar o seu órgão genital no ensaio. Resumindo, o processo diz que o Nirvana, a Universal Music Group, a Geffen Records, Kurt Cobain, sua viúva Courtney Love, o fotógrafo e “outros” produziram pornografia infantil através da capa do disco.
Elden, que diz nunca ter recebido nenhuma compensação econômica pela foto e agora pede agora 150 mil dólares de indenização. Advogados que representam a banda argumentam que o bebê, hoje com 30 anos, “passou três décadas lucrando com sua fama de ‘Bebê do Nirvana'”, e somente agora achou problemas no registro.