Investigação reuniu depoimentos que revelam rotina de abusos e violências de Marilyn Manson
Com mais de 15 acusações de abuso sexual, Marilyn Mason é hoje uma das figuras mais polêmicas da indústria musical. Com outras denúncias em curso, o artista passou por uma investigação recém encabeçada pelas revistas Rolling Stone EUA e o Los Angeles Times, que revelaram outros detalhes da verdadeira torina de tortura do cantor.
Os veículos ouviram testemunhas que afirmaram que Mason tinha uma “cela da tortura” no próprio apartamento. Ashley Walters, ex-funcionária do artista, e Ashley Morgan Smithline, Evan Rachel Wood e a modelo Sarah McNeilly, ex-namoradas foram as responsáveis por detalhar como funcionava o local.
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De acordo com os depoimentos, a cela era feita de vidro, à prova de som e ficava no canto de uma cela do apartamento que o cantor tinha em West Hollywood. Ele prendia as mulheres no local por horas se desaprovasse seus comportamentos e chamava de “quarto das meninas más”.
Ashley Walters foi quem detalhou os abusos sofridos na tal cela:
Primeiro ele fazia soar como algo legal. Depois, usava como uma forma de punição. Mesmo que gritasse, ninguém podia me ouvir. Você lutava e ele gostava dessa reação. Aprendi a não lutar, porque isso dava a ele o que ele queria. Então acabava indo para algum outro lugar dentro da minha cabeça”.
Sarah McNeilly também comentou sobre o medo sentido: “Foi absolutamente assustador, porque ali a máscara caiu e foi possível ver o que ele era capaz [de fazer]”. Marilyn Mason e seus advogados negam os crimes.
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