Emaza Gibson acusa o cantor de assédio sexual, intimidação e quebra de contrato
Rafaela Paiva | @rafaelapaiiva Publicado em 06/10/2023, às 09h37
Jason Derulo foi processado na última quinta-feira (5) por assédio sexual, intimidação e quebra de contrato. De acordo com informações do E News! e da Variety, as acusações foram feitas em um tribunal de Los Angeles pela cantora Emaza Gibson, que teve o contrato cancelado após recusar convites inadequados do cantor.
Segundo o relato da suposta vítima, os eventos tiveram início em agosto de 2021, quando ela assinou um contrato com a gravadora de Derulo, a Future History. "Enquanto gravava a música, Derulo informou [a Gibson] que se ela quisesse ter sucesso neste 'negócio', [ela] seria obrigada a participar de 'pele de cabra e escamas de peixe'", afirma o processo. "Que é uma referência haitiana que se refere à realização de rituais sexuais, sacrificando uma cabra, o sangue da cabra e consumindo cocaína".
A maneira e o momento de tal declaração significavam que Derulo estava exigindo atos sexuais de [Gibson] para que Derulo cumprisse seu papel como seu mentor, supervisor e colaborador musical. Esta exigência explícita de sexo em troca de sucesso foi reforçada através do comportamento subsequente de Derulo."
Gibson, que teve seu contrato finalizado pelo próprio cantor em setembro de 2022, também alega que recebia convites para jantar e beber com Derulo, mas recusava por respeito ao relacionamento profissional. No entanto, após aceitar um dos convites, ela diz que foi pressionada a beber uma "bebida muito forte", mesmo dizendo para o cantor que não consumia álcool.
“Isso é super devastador para mim. Isso é algo que sempre quis fazer desde pequena. Jason era um dos meus artistas favoritos na cena pop. Aceitei esta oferta incrível apenas para descobrir que a pessoa que admiro me faria passar por uma situação tão traumática”, disse Gibson à Rolling Stone. Ela afirma que agora sofre de transtorno de estresse pós-traumático.
Gibson está acusando Derulo, seu selo Future History e Atlantic Records de assédio sexual, retaliação, quebra de contrato, falha em remediar o assédio no local de trabalho e violação da lei de direitos civis da Califórnia, diz o processo. Ela pede juros antecipados sobre salários e benefícios perdidos e honorários advocatícios.
À People, a equipe do cantor nega as acusações: "Essas alegações são completamente falsas e prejudiciais". O comunicado também diz: "Sou veementemente contra todas as formas de assédio e continuo comprometido em apoiar pessoas que estão em busca de seus sonhos. Eu me esforço para viver minha vida de uma maneira que tenha um impacto positivo, então estou profundamente ofendido por essas acusações difamatórias."
