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Paul McCartney tinha medo de John Lennon antes de conhecê-lo

O ex-Beatle comenta que tinha medo de Lennon por conta de sua reputação intimidante. Entenda!

Rafaela Bertolini | @rafaelabertolini_ Publicado em 03/05/2023, às 19h00 - Atualizado em 04/05/2023, às 09h41

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Paul McCartney tinha medo de John Lennon antes de conhecê-lo - United Press International / Domínio Público / Wikimedia Commons
Paul McCartney tinha medo de John Lennon antes de conhecê-lo - United Press International / Domínio Público / Wikimedia Commons

Quem vê a brilhante parceria entre Paul McCartney e John Lennon, dos Beatles, não imagina que o ex-baixista morria de medo de Lennon antes de conhecê-lo. A dupla se conheceu em um evento de uma igreja local em Liverpool, onde Paul criou coragem se apresentar para Lennon. Contudo, John tinha uma reputação que não deixou McCartney confortável em um primeiro momento.

Além do ex-vocalista dos Beatles ser mais velho que McCartney, John tinha a reputação de sempre estar se metendo entre brigas, principalmente na escola, e por se vestir de uma maneira que "preocupava os pais" - os famosos Teddy Boys, subcultura britânica que foi ligada ao início do Rock e ao Rockability na década de 50.

No livro biográfico "The Beatles Anthology", McCartney disse: "Tinha muita violência por volta de Liverpool; muitos Teddy Boys. E você tinha que tentar evitá-los caso avistasse um deles pelos becos". Por John Lennon ter um estilo parecido com esses caras, Paul se colocou em posição defensiva em seu primeiro encontro com o futuro parceiro, evitando manter contato visual com Lennon.

McCartney também aproveitou seu relato para dizer que tinha medo de olhar de maneira errada para Lennon e a situação terminar de forma ruim para ele. E é claro que as atitudes do vocalista ajudaram a compor a visão do baixista sobre ele. Afinal, o próprio Lennon admitiu se meter em brigas durante a escola primária, ameaçando todos de uma forte maneira que os fazia acreditar que ele poderia derrotar qualquer um.

Eu era agressivo porque queria ser popular," ele disse. "Eu queria ser um líder. E parecia mais atraente do que ser apenas um dos 'esnobes'. Eu queria que todos fizessem o que eu mandasse, que rissem das minhas piadas e me deixassem ser o chefe."

Eventualmente, os dois musicistas acabaram se envolvendo emocionalmente, principalmente ao se abrirem sobre a morte de suas mães, e criaram uma parceria que mudou o curso da história do Rock 'N Roll para sempre. 


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