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O Enfermeiro da Noite: confira história real de Charles Cullen, assassino que inspirou filme da Netflix

Enfermeiro Charles Cullen foi acusado de matar centenas de pessoas nos hospitais em que trabalhou

@isabisordi Publicado em 04/01/2023, às 21h00

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Enfermeiro Charles Cullen foi acusado de matar centenas de pessoas nos hospitais em que trabalhou - Crédito: Reprodução
Enfermeiro Charles Cullen foi acusado de matar centenas de pessoas nos hospitais em que trabalhou - Crédito: Reprodução

Assassino confesso de pelo menos 40 pacientes, Charles Cullen é um serial killer e ex-enfermeiro que aterrorizou Nova Jersey e Pensilvânia, nos Estados Unidos, de 1988 a 2003, quando seus crimes foram finalmente descobertos. Anos depois, sua história inspirou o filme “O Enfermeiro da Noite”, que estreou no ano de 2022 na Netflix.

Mesmo alegando ter matado 40 pessoas, as autoridades estimam que o verdadeiro número de vítimas seja em torno de 400. Mas afinal, quem é Charles Cullen e quais crimes foram cometidos por ele?


A vida de Cullen

Nascido em 22 de fevereiro de 1960 em West Orange, New Jersey, Charles Edmund Cullen não teve uma infância feliz. Aos 9 anos, já apresentava sinais de instabilidade mental e tentou suicídio pela primeira vez, por envenenamento com produtos químicos. Em 1978, após a morte de sua mãe, Cullen abandonou a escola e se alistou na Marinha, trabalhando a bordo de um submarino. Nesta época, sofreu bullying e tentou acabar com sua vida mais algumas vezes. Por isso, foi transferido para outro navio e, também, internado em uma ala psiquiátrica.

Em 1984, recebeu alta médica e, no mesmo mês, se matriculou na escola Mountainside Hospital School of Nursing, em Montclair, New Jersey, com o objetivo de se tornar enfermeiro. Formou-se em 1987, mesmo ano em que se casou. Logo, começou a trabalhar no St. Barnabas Medical Center, em Livingston, New Jersey.

“O Enfermeiro da Noite”: confira história real de Charles Cullen, assassino que inspirou filme da Netflix
Charles Cullen / Crédito: Reprodução

Os crimes

Assim que conseguiu o emprego no hospital, passou a furtar medicamentos para tentar se suicidar. No ano de 1988, Cullen começou a matar seus pacientes, sendo sua primeira vítima o juiz John W. Yengo. Para cometer os crimes, adicionava, nas bolsas de soro fisiológico, doses letais de drogas como insulina e digoxina.

Em 1992, após uma investigação interna, Cullen deixou o hospital por ser apontado como o principal suspeito de matar dezenas de pacientes. Entretanto, um mês depois, conseguiu um novo emprego no Warren Hospital, em Philipsburg. Lá, assassinou três idosas utilizando o mesmo método de overdoses.

“O Enfermeiro da Noite”: confira história real de Charles Cullen, assassino que inspirou filme da Netflix
Charles Cullen / Crédito: Reprodução

No ano seguinte, Cullen se divorciou da esposa e dividiu a guarda das filhas. Nesta época, alegou que gostaria de deixar a enfermagem, mas precisou continuar a trabalhar para pagar a pensão das crianças. O acontecimento desencadeou diversos surtos em Cullen, que chegou, até mesmo, a perseguir uma colega de trabalho e invadir sua casa. Por conta deste episódio, foi internado pela justiça para tratar sua depressão, mas foi solto um ano depois, quando as tentativas de suicídio continuaram. 

A esta altura, deixou seu trabalho no Warren Hospital e mudou-se para a unidade de terapia intensiva de pacientes em tratamento cardíaco, no Hunterdon Medical Center de Flemington. Neste local, admitiu, posteriormente, ter matado 5 pessoas. Nos anos que se seguiram, Cullen trabalhou em diversos hospitais. Entre internações, tentativas de suicídios e assassinatos de pacientes, Charles também foi flagrado consumindo medicamentos de estoques e denunciado por colegas de trabalho. Entretanto, ao longo de 16 anos de crimes, nenhum hospital levou o caso a público e nem denunciou Cullen às autoridades pelas suspeitas de estar acabando com muitas vidas.


Descoberta dos crimes

O último local em que Cullen trabalhou foi o Somerset Medical Center, em Somerville, onde matou 13 pessoas em 13 meses, por meio da overdose de medicamentos. Lá, foi demitido após as investigações o apontarem como culpado. A prisão de Charles Cullen foi realizada graças às autoridades locais e à Amy Loughren, uma enfermeira e ex-colega de trabalho de Cullen, que o convenceu a admitir os crimes.

O assassino foi preso em 12 de dezembro de 2003, e condenado em março de 2006 a 11 penas de prisão perpétua. Apesar de cumprir sua pena por 40 homicídios, autoridades estimam que, na verdade, o assassino pode ter feito até 400 vítimas ao longo de sua vida. As motivações de Cullen nunca ficaram claras. Afinal, segundo ele, causava a morte dos pacientes para poupá-los de um sofrimento maior. Entretanto, muitas das vítimas não eram terminais nem estavam em estado grave.

“O Enfermeiro da Noite”: confira história real de Charles Cullen, assassino que inspirou filme da Netflix
Charles Cullen foi preso em 2006 pelo assassinato de 40 pacientes / Crédito: Reprodução

Atualmente, Charles Cullen cumpre sua pena na Prisão Estadual de Nova Jersey, em Trento, e sua história inspirou o novo filme “O Enfermeiro da Noite”, disponível na Netflix.

Confira trailer:


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