Morte de Lady Di completa 25 anos nesta quinta-feira. Saiba mais detalhes de quem acompanhou a fatalidade de perto
@nicolybastos_| Publicado em 01/09/2022, às 18h54
O 25º aniversário da morte da princesa Diana está chegando. O acidente fatal e responsável por tirar a vida de Lady Di aconteceu quando o motorista de Diana, Henri Paul, perdeu o controle do carro e colidiu com uma coluna no meio do túnel Pont de l'Alma. Ele faleceu, junto com a princesa de Gales e seu parceiro na época, Dodi Al Fayet.
Dr. Frederic Mailliez estava dirigindo para casa de uma festa pelo Túnel quando notou um carro Mercedes fumegante. "Andei em direção aos destroços. Abri a porta e olhei para dentro", lembra ele à Associated Press.
O que ele viu: "Quatro pessoas, duas delas aparentemente mortas, sem reação, sem respiração, e as outras duas, do lado direito, estavam vivas, mas em estado grave. O passageiro da frente estava gritando, estava respirando. Esperei alguns minutos. E a passageira, a jovem, estava de joelhos no chão do Mercedes, ela estava com a cabeça baixa. Ela tinha dificuldade para respirar. Ela precisava de assistência rápida."
Ele correu de volta para seu carro para pegar uma bolsa respiratória e chamar uma ambulância. "Ela estava inconsciente. Graças à minha bolsa respiratória... ela recuperou um pouco mais de energia, mas não conseguia dizer nada", lembra Mailliez.
"Sei que é surpreendente, mas não reconheci a princesa Diana", continua o médico francês. "Eu estava no carro no banco de trás dando assistência. Percebi que ela era muito bonita, mas minha atenção estava tão focada no que eu tinha que fazer para salvar a vida dela, não tive tempo de pensar, quem era essa mulher."
Logo, alguém lhe disse que as vítimas falavam inglês, então Mailliez parou de falar francês e começou a dizer a eles, em inglês, que ele era médico. Rapidamente, a princesa Diana, Dodi Fayed e seu motorista foram levados para um hospital de Paris, onde morreram.
"Foi um choque enorme saber que ela era a princesa Diana e que ela morreu", disse Mailliez. "Eu fiz tudo o que pude para salvá-la? Fiz corretamente meu trabalho?"
Ele também compartilhou: "Eu percebo que meu nome sempre estará ligado a esta noite trágica... Eu me sinto um pouco responsável por seus últimos momentos".
Os serviços de emergência foram rapidamente chamados ao local e Xavier Gourmelon, que fazia parte da equipe, diz que não sabia que Diana era uma das vítimas inicialmente.
"Quando cheguei, seus olhos estavam abertos e ela estava consciente", disse ele ao The Sun. Antes que ela fosse retirada do carro, ele segurou sua mão e a confortou. "Meu Deus, o que aconteceu", Diana então perguntou a ele, no que provou ser suas últimas palavras.
"Massageei seu coração e, alguns segundos depois, ela começou a respirar novamente. Foi um alívio, claro, porque, como socorrista, você quer salvar vidas - e foi isso que pensei ter feito.
"Para ser honesto, eu pensei que ela iria viver. Tanto quanto eu sabia quando ela estava na ambulância, que estava viva."
"Mas descobri mais tarde que ela havia morrido no hospital. Foi muito perturbador", finalizou ele.
