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5 mulheres serial killers que chocaram o mundo

Não é só de homens que vive o true crime e HFTV prova contanto a história de 5 mulheres serial killers que chocaram o mundo

Redação Publicado em 01/06/2022, às 22h00 - Atualizado em 20/10/2022, às 13h10

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5 mulheres serial killers que chocaram o mundo - Crédito: Divulgação
5 mulheres serial killers que chocaram o mundo - Crédito: Divulgação

Ao longo dos anos, ouvimos diversas histórias de homens serial killers que chocaram o mundo. Os assassinos em série, como são chamados, recebem essa nomenclatura quando cometem uma sequência de crimes, sempre seguindo um modus operandi semelhante. Mas será que você já escutou histórias de mulheres serial killers? Por que será que elas são muito menos frequentes? Alô, machismo true crime!

Pensando nisso, HFTV preparou uma lista para você conhecer melhor a história de 5 serial killers mulheres, seus crimes e motivações. 

🔪🔪🔪

1. ELIZABETH BÁTHORY (1560-1614, HUNGRIA)

Nascida em Byrbathor, uma cidade da Transilvânia (atual Hungria), Elizabeth Báthory era de uma família nobre e influente. Casou-se aos 15 anos com seu primo, o conde Ferenc Nádasdy, com quem vivia no castelo da família. Anos depois, por conta de seu trabalho, seu marido ficava mais tempo longe de casa, e foi neste momento que Elizabeth passou a assumir os assuntos da residência. Nessa época, começou a torturar os empregados da casa de maneira sádica, conforme infringiam alguma de suas regras, e seu marido se juntava a ela quando estava no local.

5 mulheres serial killers que chocaram o mundo 

Após a morte do marido, quando a condessa já tinha 40 anos, acreditava que, para manter sua aparência jovem, precisaria beber o sangue de outras mulheres. Por isso, atraia garotas jovens para seu castelo com a promessa de trabalho, e lá torturava e matava todas elas. No total, cerca de 650 meninas foram mortas pela serial killer, que foi condenada pela morte de 80 delas.


2. DELPHINE LALAURIE (1787-1849, ESTADOS UNIDOS)

Delphine LaLaurie, nascida em Nova Orleans, nos Estados Unidos, fazia parte da alta sociedade por pertencer à uma família de políticos prestigiados da região. Viúva de dois casamentos, a socialite casou-se pela terceira vez e mudou-se com seu marido, o médico Leonard Louis Nicolas LaLaurie, para uma mansão que seria o cenário de toda a crueldade que cometeu durante a vida.

5 mulheres serial killers que chocaram o mundo 

LaLaurie era conhecida por promover diversas festas para a alta sociedade em sua casa, mas elas apenas mascaravam a verdadeira personalidade assassina da mulher. Histórias sobre Delphine torturar e matar escravos passaram a circular pela cidade, até que, em 1834, sua mansão foi incendiada e saqueada por uma multidão. No local, foram encontrados diversos corpos de escravos presos no sótão, apresentando sinais de tortura e abuso. Estima-se que Delphine tenha torturado e matado cerca de 100 escravos no porão de sua casa. Entretanto, devido a grande influência de seus parentes, a mulher nunca sofreu grandes consequências e fugiu para a França com sua família.


3. LIZZIE HALLIDAY (1859-1918, IRLANDA)

Lizzie Halliday tornou-se a primeira mulher condenada à morte em uma cadeira elétrica, no ano de 1894, por matar pelo menos cinco pessoas. Nascida em 1859 na Irlanda, logo mudou-se para os Estados Unidos com sua família. Em 1879, casou-se com um homem chamado Ketspool Brown, em Nova York, que morreu dois anos após forma misteriosa.

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Mais tarde, Lizzie casou-se com outro homem, chamado Artemus Brewer, que também foi encontrado morto um ano depois. Seu terceiro casamento, com Hiram Parkinson, durou pouco tempo e, então, Lizzie casou-se com George Smith. Nos primeiros meses, tentou matá-lo colocando arsênico em seu chá. Como seu plano não deu certo, a mulher decidiu fugir para Bellows Falls, em Vermont, onde se casou com Charles Playstel, mas desapareceu duas semanas depois.

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Em 1888, Lizzie foi encontrada na Filadélfia, vivendo com a família McQuillan, de quem fora vizinha na Irlanda, e usava o nome de Maggie Hopkins. Lá, a mulher trabalhava em uma pequena loja, até que incendiou o local para pegar o dinheiro do seguro e, por este crime, foi presa por dois anos. Mais tarde, agora chamada de Lizzie Brown, tornou-se governanta de um homem chamado Paul Halliday, em Newburgh, Nova York.

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Logo, a relação dos dois evoluiu para um casamento. Lizzie chegou a fugir com um vizinho, sendo internada em um asilo, mas convenceu seu marido a libertá-la. Depois disso, a serial killer ateou fogo no celeiro da casa onde morava, matando um filho de Paul. Quando a polícia vasculhou o local, encontrou também os corpos de Margaret e Sarah McQuillan baleados, e o corpo mutilado de Paul Halliday.

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Lizzie foi acusada de assassinato e seu caso foi coberto incessantemente por toda a mídia. Em 1894, foi sentenciada à cadeira elétrica. Entretanto, após receber um diagnóstico de insanidade, sua condenação foi mudada para prisão perpétua. Na instituição onde passou o resto de sua vida, cometeu mais um crime, esfaqueando 200 vezes com uma tesoura a enfermeira Nellie Wickes, em 1906.


AILEEN WUORNOS (1956-2002, ESTADOS UNIDOS)

Nascida em Michigan, nos Estados Unidos, Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, foi adotada por sua avó materna com seu irmão, já que seu pai era um molestador e sua mãe os abandonou ainda bebês. Sua vida nunca foi fácil, e desde criança, Aileen sofreu abusos por parte de seu avô e até mesmo de um amigo dele, de quem engravidou aos 14 anos e entregou o bebê para adoção.

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Depois disso, Lee, como era conhecida, foi expulsa de casa e vivia nas ruas se prostituindo. Viveu alguns relacionamentos que não deram certo, sempre utilizando nomes falsos. Nesta época, também realizava roubos, assaltos à mão armada e dirigia embriagada, o que trouxe alguns problemas com a polícia. Mais tarde, conheceu Tyria Moore, com quem passou a ter um relacionamento e viver junto. Entretanto, seguia se prostituindo em bares. Em 1989, Aileen assassinou um de seus clientes, Richard Mallory, e seu corpo foi encontrado apenas 12 dias depois. Segundo a mulher, ele teria abusado e a ameaçado de morte.

5 mulheres serial killers que chocaram o mundo 

No ano que se seguiu, Aileen matou mais seis homens, todos com tiros à queima-roupa, e levou seus pertences. Pelas semelhanças nos casos, as autoridades entenderam que se tratava de um serial killer à solta. Em 1991, Aileen Wuornos foi presa como suspeita dos assassinatos, e posteriormente confessou seus crimes, alegando legítima defesa em todos os casos. Recebeu seis sentenças de morte em seus julgamentos, que aconteceram de 1992 a 1993, e foi executada em 2002.


5. NANNIE DOSS (1905-1965, ESTADOS UNIDOS)

Nascida no Alabama, nos Estados Unidos, Nancy Hazle não viveu uma infância fácil ao lado de seus pais, que eram extremamente controladores. Aos 16 anos, casou-se com Charley Braggs, com quem teve quatro filhas, e foi morar com o marido e a sogra. Mais tarde, tornou-se alcoólatra. Em 1927, duas de suas filhas morreram de repente, e os laudos médicos indicaram uma possível intoxicação alimentar. Com medo da esposa, Braggs fugiu com a filha mais velha do casal, Malvina, deixando a bebê recém-nascida para trás.

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Dois anos depois, na Flórida, Nancy casou-se com Robert Harrelson e reencontrou sua filha Melvina, que já tinha um filho e estava grávida de outro. Nancy ajudou a realizar o parto do bebê, que morreu minutos depois de seu nascimento. Malvina afirmava ter visto a mãe o matando, mas ela negava veemente. Menos de um ano depois, o filho mais velho de Malvina, de apenas dois anos, morreu por asfixia. Além disso, certa noite, seu marido voltou para casa e abusou de Nancy. Decidida a acabar com aquela situação, Nancy colocou veneno de rato na bebida do marido, que morreu de forma dolorosa.

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Depois disso, Nancy fugiu para Carolina do Norte, onde conheceu Arlie Lanning e casou-se novamente. Meses depois, Lanning morreu por insuficiência cardíaca, e sua sogra também morreu misteriosamente. Mudou-se para a casa de Dovie, sua irmã, que morreu logo após sua chegada. Mais tarde, envolveu-se em outros relacionamentos e fez mais três vítimas: seu quarto marido, Richard Morton, sua sogra, Louisa, e seu quinto marido, Samuel Doss. Todos foram envenenados.

Após tantos assassinatos cruéis e ao ser considerada a principal suspeita, Nancy confessou alguns de seus crimes, e negou outros. Admitiu ter matado também sua própria mãe, e as autoridades entenderam que fazia isso pelo dinheiro de seguros de vida. Foi sentenciada à prisão perpétua e faleceu em 1965, na prisão.


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