Kill Bill competa 20 anos em 2023! Para celebrar, que tal segredos curiosos de bastidores? Vem ver!
@nicolybastos_| Publicado em 20/01/2023, às 19h00
Em uma carreira repleta de destaques, incluindo Cães de Aluguel, Pulp Fiction, Bastardos Inglórios e, mais recentemente, Era Uma Vez... Em Hollywood, Kill Bill Vol. 1 e 2 contêm algumas das imagens mais icônicas de Quentin Tarantino.
Através da performance voraz de Uma Thurman, seguimos uma mulher em uma missão para matar o homem que tirou tudo dela. É um conjunto sangrento e apresentam alguns dos filmes mais extravagantes de Tarantino. O processo de fazer esses filmes não foi fácil, mas há muitos fatos importantes dos bastidores que vale a pena conhecer sobre esse empreendimento cheio de ação.
Aproveitando os 20 anos que Kill Bill completa em 2023, que tal conhecer alguns segredos curiosos sobre os bastidores do filme?
Desde inicialmente colocar a caneta no papel para mapear a história até completar um rascunho coerente do roteiro, Quentin Tarantino passou seis anos no total escrevendo o roteiro de Kill Bill. O primeiro rascunho tinha cerca de 220 páginas. Um roteiro médio tem cerca de 90 a 120 páginas, então não é de se espantar que Kill Bill teve que ser dividido em duas partes, a mando do estúdio.
Dizem que o elenco é um dos maiores papéis na direção. O trabalho de um diretor de elenco nunca é fácil. Eles têm muitos atores para escolher em qualquer papel. Quando se trata do Bill titular em Kill Bill, Quentin Tarantino confirmou que Warren Beatty foi procurado para o papel. Tarantino até escreveu Bill com Beatty em mente, embora o foco mais intenso no treinamento de artes marciais tenha feito Tarantino reescrevê-lo para o falecido David Carradine.
Bruce Willis também foi considerado em certo momento.
Há muito derramamento de sangue nos filmes de Kill Bill. Talvez ainda mais do que os outros filmes de Quentin Tarantino que o antecederam. O diretor não conteve o sangue e a violência em sua saga de ação, optando por mostrar atos explícitos e gráficos de carnificina. Basta dizer que foi preciso galões e galões de sangue falso. Que tal mais de 450? Como o maquiador Christopher Allan Nelson revelou na Time Magazine, é a quantidade de sangue falso que eles precisavam ter em mãos para "espirrar, derramar e descarregar" durante o processo de produção.
Se você está se perguntando por que Quentin Tarantino optou por ter tanto sangue falso no set, é porque o cineasta era veementemente contra o uso de qualquer tipo de efeito de sangue CGI em seus filmes. Ele queria replicar a aparência dos filmes que assistia e adorava nos anos 70, e isso significou que ele pegou emprestados alguns de seus truques de filmagem ao longo do caminho. Por exemplo, os cineastas supostamente usaram preservativos chineses cheios de sangue falso para alguns dos respingos de sangue vistos em Kill Bill Vol. 1 e 2.
Embora esse processo de baixa tecnologia seja certamente estranho, ele obteve os resultados que ele queria aqui.
Em média, um filme leva de quatro a dez semanas para ser filmado. Às vezes, é mais curto. Às vezes, é mais longo. No caso de Kill Bill, foi muito, muito mais tempo. Levou especificamente 155 dias, aproximadamente um pouco mais de cinco meses, do começo ao fim. Uma razão notável pela qual a produção foi tão longa foi a sequência Crazy 88 - onde The Bride luta contra O-Ren Ishii (Lucy Liu) e 88 yakuza - que encerra de forma memorável Kill Bill Vol. 1.
Conforme relata a Time Magazine, foram necessárias oito semanas (ou dois meses) para filmar essa sequência de ação, ou seja, o mesmo tempo que algumas produções levam para filmar seus filmes inteiros, dada toda a intensa coreografia de luta e complicado trabalho de câmera em jogo.
No set de Kill Bill, Uma Thurman e Daryl Hannah não se davam bem. Elas teriam pedido aos funcionários do hotel para mantê-las separados durante a turnê de divulgação do primeiro filme. Quando ganharam o prêmio de Melhor Luta no MTV Movie Awards de 2005, apenas Hannah apareceu para recebê-lo.
Os financiadores de Kill Bill supostamente gastaram U$60.000 apenas em espadas e acessórios para espadas. Muitas dessas espadas provavelmente serviram para decorar o cenário para a cena ambientada na oficina do lendário ferreiro Hattori Hanzō.
Durante as filmagens, Uma Thurman precisava dirigir um carro em uma cena. Ela queria usar um motorista de dublê, mas Tarantino incitou a atriz a dirigir sozinha. Thurman perdeu o controle do carro e bateu em uma árvore, machucando os joelhos e sofrendo uma concussão. Este acidente levou à perda de confiança entre Thurman e Tarantino e prejudicou seu relacionamento por anos.
