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Os melhores filmes de Jean-Luc Godard para dar play já!

Jean-Luc Godard morreu nesta terça-feira (13), mas seus filmes, existentes desde a década de 60, continuam vivíssimos. Confira uma seleção com os melhores!

@nicolybastos_| Publicado em 13/09/2022, às 15h25

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Os melhores filmes de Jean-Luc Godard para dar play já! - Divulgação
Os melhores filmes de Jean-Luc Godard para dar play já! - Divulgação

Um dos maiores cineastas do mundo morreu nesta terça-feira (13). Esse é um título que Jean-Luc Godard mantém há muito tempo. Sua influência na forma e linguagem cinematográfica dos últimos 60 anos foi fundamental, mas nem por isso seus melhores filmes são peças de museu a serem estudadas. No geral, são vibrantes, enérgicos, sensuais, cheios de cor, capazes de envolver qualquer um. Esses continuam vivos.

O cineasta é nascido na Suíça e dizia que tudo o que você precisa para contar uma história no filme é “uma garota e uma arma” – com um estilo de guerrilha que acabou florescendo nas obras. Apaixonado por filmes, principalmente os esforços do gênero de Hollywood (mesmo que também disesse que odiava a política dos EUA), tinha interesses múltiplos no mundo das artes, além de fazer da linguagem uma preocupação particular.

Encontrar as palavras para descrever os filmes de Godard pode ser meio difícil. Quando você assistir a um de seus filmes, quase precisará assisti-lo novamente para extrapolar seu significado completo – e mergulhar 100% em sua grandiosidade.

HFTV separa aqueles filmes que são como uma introdução a toda a sua estética. já se prepara para dar play e conhecer, de uma vez por todas, as grandes produções de Jean-Luc Godard. 

10. Viver a Vida (1962)

O quarto longa de Godard é quase como um filme do movimento #MeToo 55 anos antes do #MeToo. Anna Karina interpreta Nana, uma parisiense abandonada que recorre ao trabalho sexual para se sustentar. São os floreios únicos de Godard neste filme que atraem você, o cineasta utiliza de elementos únicos no estilo da filmagem que te fará ficar extremamente envolvido na história de Nana.


09. Film Socialisme (2010)

Grande parte de sua obra-prima “Film Socialisme” ocorre em um navio de cruzeiro decadente que patrulha o Mediterrâneo: sua câmera se deleita com o consumo excessivo em exibição em seus cassinos e em suas mesas de bufê. É um ótimo filme, e sendo mais atual, temos Godard filmando em HD pela primeira vez e fazendo pleno uso das possibilidades sombrias do digital.


8. Duas ou Três Coisas Que eu Sei Dela (1967)

É uma visão cuidadosa de como tudo em nossa cultura, quer queiramos acreditar ou não, tem um preço e toda comunicação é de alguma forma publicidade. Marina Vlady interpreta uma aeromoça que faz luar como prostituta. A cena final ainda é uma das ditas mais memoráveis de Godard. Vai perder?


7. Alphaville (1965)

Godard foi pioneiro na ficção científica francesa New Wave com “Alphaville”, filmando um noir distópico em locações reais em Paris sobre um palco distópico, dando ao filme seu visual sem verniz. Eddie Constantine interpreta o agente secreto Lemmy Caution, que usa sobretudo e se propõe a derrubar uma tecnocracia fascista. Ele é ajudado por Anna Karina como um cidadão de Alphaville que desperta para sua ditadura sinistra e ajuda a derrubar Alpha 60, o computador mentor que alimenta a cidade, por dentro.

É dito um dos filmes mais influentes de todos os tempos!


6. Adeus à Linguagem (2014)

Jean-Luc Godard redefiniu radicalmente a experiência cinematográfica em 3D com “Goodbye to Language”, o 42º filme da longa e sinuosa carreira do iconoclasta. Godard usa o meio como um impressionista, borrando e sobrepondo quadros, e posicionando objetos salientes que obstruem os dramas contínuos de um homem, uma mulher e um cachorro. Feche um olho e veja um mundo; feche o outro olho, e um novo mundo se abre.


5. Acossado (1960)

A escrita e a citabilidade deste pode realmente fazer com que ela se aloje no cérebro das pessoas - do jeito que realmente acontece. Quando uma jovem pede dinheiro a Belmondo para um fundo de juventude, sua resposta: “Prefiro o velho”. Quando Seberg pergunta a um escritor em uma coletiva de imprensa sua maior ambição e ele diz: “Tornar-se imortal e depois morrer”.


4. Masculino-Feminino (1966)

O retrato livre de Godard da Paris dos anos 1960 à beira de uma revolução o emparelhou com o favorito de Truffaut, Jean-Pierre Léaud, bem como a cantora/atriz Chantal Goya, que interpreta uma intelectual e estrela pop, que inicia um affair. Embora o filme tenha elementos de comédia romântica, também é tão incansavelmente satírico quanto qualquer filme de Godard.


3. Salve-se Quem Puder (1980)

Este trouxe Godard de volta ao cinema “comercial” (por mais comercial que um filme de Godard possa ser) depois de uma década de cinema de vanguarda com um veículo movido a estrelas francesas com Jacques Dutronc, Isabelle Huppert e Nathalie Baye.

O roteiro de Jean-Claude Carrière e Anne-Marie Miéville examina a vida de três pessoas, com Dutronc interpretando um diretor de TV, Baye seu ex e Huppert um profissional do sexo. Apesar dos nomes, este ainda é um trabalho ousado e experimental que evita o corte e a exposição fáceis e é iconoclasta como sempre por sua ousadia formal.


2. O Desprezo (1963)

É um estudo brilhante do temperamento artístico e um dos filmes mais abrasadores sobre um colapso conjugal já feito. Michel Piccoli (que morreu há pouco mais de dois anos aos 94) interpreta um roteirista que é contratado por um produtor americano grosseiro (Jack Palance) como roteirista em uma nova adaptação de “A Odisseia". Nesse meio tempo, está dilacerado por sua esposa Camille (Brigitte Bardot), que acha que ele a está usando para alimentar sua carreira.


O Demônio das Onze Horas 

Cada plano é composto com um rigor e um senso de composição tão refinado que você pensaria que poderia ser apenas um filme estrutural. Mas também é tão livre e desgrenhado em seu tom que nada parece educado. Toda a jornada do filme, de dois amantes em fuga pelo interior da França, é uma experiência de entretenimento e prazer.

Anna Karina, a maior colaboradora de Godard além de seu diretor de fotografia Raoul Coutard, faz uma performance comovente e hipnotizante como uma aspirante a gângster/assassina/bandida.


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