Jim Carrey simplesmente teve que receber treinamento da CIA para protagonizar O Grinch. Entenda!
@nicolybastos_| Publicado em 26/12/2022, às 16h50
Especialistas da CIA costumam ser consultados em filmes de Hollywood, é um fato. No entanto, O Grinch, de Jim Carrey, exigiu uma operação especial. Os produtores do longa precisaram contratar um especialista que treina espiões para resistir à tortura, a fim de acompanhar o astro protagonista.
Em entrevista ao programa The Graham Norton Show, Jim Carrey disse que se sentiu 'enterrado vivo' sob montes de maquiagem verde e próteses que precisou para viver o personagem: "O primeiro dia durou oito horas e meia. Depois das gravações, voltei para meu trailer, coloquei minha perna na parede e pensei que não poderia fazer o filme".
O ator estava prestes a desistir quando o produtor Brian Grazer fez uma ligação.
Uma das pessoas da CIA com quem conversei anos antes se especializou em treinar agentes americanos para sobreviver à tortura se fossem capturados”, lembrou Grazer. “Tínhamos um ator sendo mantido prisioneiro por sua fantasia – ele estava sendo torturado por sua maquiagem.”
O especialista da CIA passou um fim de semana com Carrey, ensinando-lhe técnicas de distração e como criar técnicas mentais para lidar com o desconforto.
“Se você está enlouquecendo e caindo em espiral, ligue a televisão, peça a alguém que você conheça lhe dê um tapa na cabeça, um soco na perna ou fume - fume o máximo que puder ”, relatou Carrey ao apresentador britânico Graham Norton.
Todas as manhãs, durante 92 dias, os maquiadores do Grinch passaram duas horas e meia aplicando próteses e tinta verde, depois colando apliques no couro cabeludo no ator. Levava mais uma hora para remover a maquiagem todas as noites.
Ao longo de tudo isso, Carrey encontrou consolo fumando um cigarro atrás do outro. Ele também ouvia os Bee Gees, que achava bem calmantes.
O diretor do filme, Ron Howard, passou um dia totalmente maquiado e vestido como o Grinch para entender as emoções que Carrey estava sentindo.
“Eu não conseguia ver. Eu não conseguia respirar. Eu não conseguia me coçar. As restrições físicas eram inacreditáveis. Era como ter uma geladeira amarrada nas costas”, disse Carrey.
No final de seu treinamento na CIA, e três meses de filmagem depois, Jim Carrey disse que havia aprendido a ter paciência.
“No final, você poderia literalmente me acertar no rosto com um taco de beisebol e eu teria dito apenas… 'Bom dia. É bom te ver.'"
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