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Rainha das pin-ups: o fim solitário de Bettie Page

Sucesso nos anos 50, a modelo Bettie Page desapareceu da vida pública e teve um fim solitário

Rafaela Paiva | @rafaelapaiiva Publicado em 24/03/2023, às 12h00 - Atualizado em 19/04/2023, às 16h33

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Rainha das pin-ups: o fim solitário de Bettie Page - Crédito: Getty Images
Rainha das pin-ups: o fim solitário de Bettie Page - Crédito: Getty Images

Considerada a "Rainha das Pin-ups", a modelo Bettie Page teve uma carreira curta, mas marcante. Nascida no dia 22 de abril de 1923, suas representações fetichistas e o famoso corte de cabelo com a franjinha icônica — copiada no mundo todo — eternizaram o estilo da famosa estrela norte-americana.

Carismática e ousada, Bettie era expressiva e extremante talentosa, a musa dos anos 50 se tornou um dos maiores sex symbols da época ao criar uma personagem sexy e, ao mesmo tempo, inocente, durante as sessões de fotos que marcaram sua carreira. Além disso, também tinha talento para a moda: ela mesma desenhava e costurava seus biquínis e trajes.

Getty Images
Bettie Page em 1955 (Foto: Getty Images)

Em 1950, Page conheceu seu segundo marido, o policial e fotógrafo amador Jerry Tibbs. Jerry foi o responsável pelo corte de cabelo da modelo, após dizer que sua testa era grande demais para usar o cabelo dividido ao meio. Foi então que a modelo eternizou a franja convexa lisa. No entanto, foram os fotógrafos Irving Klaw e Bunny Yeager que imortalizariam a pin-up Bettie Page.

Decidida a se destacar na profissão, Bettie acabou assinando o contrato com Irving, que dizia que o pagamento só seria feito caso ela realizasse fotos com poses de bondage, uma famosa prática do BDSM. Devido às fotos, consideradas polêmicas para a época, Bettie acabou sendo intimada a depor pelo presidente do Senado, Carey Estes Kefauver, que a acusou de fazer apologia ao sadomasoquismo.


UM FIM SOLITÁRIO

Em 1958, Bettie se separou de Jerry e casou-se com Armand Walterson. Após a união, se converteu ao cristianismo e abandonou de vez sua carreira, desaparecendo misteriosamente da vida pública. Ela nunca revelou o motivo do desaparecimento, mas há quem diga que a modelo se afastou da mídia devido às polêmicas envolvendo as fotos de Irving e Bunny, já outros, acreditam que Armand teria obrigado a esposa a deixar para sempre os holofotes.

Diagnosticada com esquizofrenia no final da década de 1970, após um surto psicótico a pin-up acabou sendo presa, ficando por 10 anos na cadeia. Nesta época, ninguém sabia o seu paradeiro e Bettie já estava divorciada de Walterson. Foi então que o seu fim solitário começou.

Seu nome só voltou a ser notícia nos anos de 1990, quando um documentário sobre a vida da modelo foi lançado. Nesta época, ela já não tinha mais dinheiro e vivia em uma casa de repouso. Hugh Hefner, fundador da Playboy, vendo a situação de Bettie, resolveu ajudá-la e contratou um advogado para que a ajudasse a receber dinheiro com a utilização de sua imagem, que estava sendo utilizada indevidamente. A iniciativa de Hugh deu certo, e Page conseguiu ganhar mais dinheiro na velhice do que durante sua carreira na juventude.

Viveu confortavelmente até 2008, quando teve um ataque cardíaco e foi internada em estado grave, ficando em coma durante 5 dias. A eterna "Rainha das Pin-ups" faleceu em 11 de dezembro, aos 85 anos, devido a uma pneumonia.


PARA SABER MAIS 👇

Bettie Page

Sinopse: Ela foi chamada de “a modelo mais fotografada da história”. Durante os anos de 1950, apareceu em centenas de revistas em fotos sensuais, inflamando corações com suas curvas estonteantes e o sorriso encantador de garota comum. Em 1957, no auge de sua popularidade, e com uma carreira florescente de atriz diante de si, ela desapareceu. Este não é apenas um livro sobre uma das lendas eróticas da América. É, em especial, sobre censura, intolerância, perseguição, hipocrisia e paranoia, fenômenos que assolaram os Estados Unidos ao longo do século XX. Perseguida por moralistas, Bettie Page não emplacou sua carreira no cinema, caiu no ostracismo e enlouqueceu, a ponto de tentar matar três pessoas a facadas durante surtos psicóticos. A melhor definição para esta obra impressionante, pulsante e verdadeira de Richard Foster, portanto, é a história de uma tragédia americana chamada Bettie Page.

Autor: Richard Foster

Editora: Noir

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Reprodução/Amazon

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