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THE DROPOUT | A ascensão e queda da farsante Elizabeth Holmes e Theranos

A história bizarra de Elizabeth Holmes e Theranos.

Redação Publicado em 09/05/2022, às 15h44

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THE DROPOUT | A ascensão e queda da farsante Elizabeth Holmes e Theranos - Reprodução/Internet
THE DROPOUT | A ascensão e queda da farsante Elizabeth Holmes e Theranos - Reprodução/Internet

É isso que acontece quando se junta bilhões de dólares e uma mente traiçoeira. 

A série The Dropout dispara Amanda Seyfriend como uma das favoritas na categoria Melhor Atriz de Minissérie Dramática, interpretando a então prodígio adolescente Elizabeth Holmes, que fundou Real-Time Cures, posteriormente renomeada para Theranos, após abandonar a faculdade de engenharia química, na Universidade de Stanford. Theranos se tornaria um dos maiores escândalos da história da Silicon Valley e da história da ciência moderna.

A promessa da startup fundada em 2003 era simples: com apenas algumas gotas de sangue, a empresa se dizia capaz de realizar dezenas de testes (o número oficial dizia que a tecnologia conseguia realizar 250 testes), como de diabetes e colesterol até câncer, através de uma tecnologia revolucionária. Parece um tanto quanto improvável, não é? Porém, todos compraram a ideia e a CEO Elizabeth Holmes logo foi catapultada para o sucesso.

A tecnologia da Theranos era simples de se entender. Ela teria desenvolvido uma máquina de diagnósticos própria chamada Edison, um hardware muito à frente das concorrentes disponíveis na época no mercado, teoricamente. Isso significaria o fim de testes com agulhas, coletas de sangue demoradas e a necessidade de fazer um teste diferente para cada areia: Bastava apenas uma gota.

Mesmo sem nenhuma comprovação de que tal tecnologia realmente existia, o Vale do Silício ficou polvoroso. A Theranos recebeu ao longo dos anos cerca de US$ 700 milhões em fundos de investimentos para bancar a Edison, e foi avaliada em US$ 9 bilhões. E por deter 50% das ações da empresa, Elizabeth se tornou a bilionária mais jovem do mundo, com US$ 4,5 bilhões. Ela foi capa da revista TIME e era considerada uma genial prodígio como Mark Zuckerberg.

Ao longo dos anos, as pessoas finalmente começaram a suspeitar. Os investidores e os meios de mídia começaram a questionar: Por que nunca vimos nenhum exemplar desse aparelho? Por que nunca vimos a Edison em ação? Apesar dos relatórios de Holmes, não existia nada que pudesse realmente comprovar a existência dessa tecnologia, e muito menos de um exemplar físico.

Tudo ficou claro quando, em 2013, um ex-funcionário da empresa resolveu expor a situação: Edison precisava de ao menos três frascos de sangue pequenos para realizar os testes a que se propunha, não apenas algumas gotas, como o prometido. E mesmo assim a máquina só conseguia realizar cerca de 15 exames, revelando que os testes estavam sendo realizados com tecnologias de outros laboratórios.

A startup tentou rebater as críticas, no entanto, já era tarde demais, já que a procuradoria dos EUA e órgãos estaduais de saúde iniciaram intensas pesquisas no laboratório da Theranos e nos relatórios até então apresentados. Comprovada a fraude da empresa, o único caminho possível era para baixo.

A Forbes reavaliou a Theranos, concluindo que a startup não valeria mais do que US$ 800 milhões de dólares, as suas ações caíram e logo, Holmes, que era bilionária, viu a sua fortuna se desfazer diante dos seus olhos. Elizabeth acusou a mídia de realizar um caça as bruxas contra ela, mas, contra fatos não há argumentos e Holmes não conseguiu reerguer a sua empresa.

Hoje, falida e descredibilizada, Elizabeth Holmes se tornou um símbolo quando o assunto é golpes milionários.


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