Completando 16 anos em 2022, O Diabo Veste Prada segue nos nossos corações... and thats all! Bora descobrir alguns segredos de bastidores?
“Todo mundo quer ser como nós”. Essas palavras foram ditas pela icônica Miranda Priestly, de Meryl Streep, descrevendo por que ser um indivíduo na indústria da moda é uma posição tão cobiçada. E mesmo que a moda não seja lá muito sua paixão, O Diabo Veste Prada capturou os interesses do público em todo o mundo e fez com que o menos ligado a esse universo, se sentisse como um fashionista de coração.
16 anos após seu lançamento, podemos dizer que o filme ainda faz o mesmo. Mesmo com alguns esterótipos já bastante desmentidos por membros da indústria, a adaptação do diretor David Frankel da obra de Lauren Weisberger emergiu como um clássico moderno através do mix roupas incrivelmente chiques, diálogos cativantes e retratos de mulheres no poder.
O filme tocou o coração com sua história, e durou em grande parte graças à química espetacular entre Streep e a protagonista interpretada por Anne Hathaway. Para honrar esse legado, nada melhor do que segredos de bastidores e outros causos, né?
👠😈✨
A estrela já havia falado sobre ser a “nona escolha” para Andy Sachs. E ao Entertainment Weekly, o diretor David Frankel confirmou que Rachel McAdams foi a primeira escolha ("O estúdio estava determinado a tê-la, e ela estava determinada a não fazê-lo", disse ele); outras atrizes consideradas antes de Hathaway foram Scarlett Johansson, Natalie Portman e Kirsten Dunst.
A icônica figurinista Patricia Field foi a encarregada da parte fashion do filme, (que convenhamos, é sua essência) mas apesar de seu status, as casas de alta costura hesitavam em emprestar peças por medo de perturbar os poderes da Vogue.
"Não havia [inicialmente] designers notáveis que apareceriam no filme. Eles simplesmente não queriam provocar a ira da [editora-chefe] Anna [Wintour]", explica o diretor David Frankel ao veículo. "Acho que foi Prada que a ajudou a quebrar o gelo e disse que Anna não ficaria chateada."
Streep também disse que o estilo resultante no filme é "um milagre".
O roteiro (de Aline Brosh McKenna) já era bastante afiado, mas Tucci elevou o nível, muitas vezes improvisando os momentos de seu personagem, que faziam o elenco rir verdadeiramente nas cenas. Emily Blunt lembrou, ao Entertainment Weekly:
"Há [também] essa cena no armário... onde [Nigel] está tentando sugerir que vai demorar muito para apertar Andy nesses vestidos. Ele deve ter feito umas 10 versões... não teve uma que eu passei ilesa...".
O livro O Diabo Veste Prada foi vagamente inspirado pela passagem de Lauren Weisberger como assistente da lendária editora da Vogue, Anna Wintour. E embora eles não tenham tido muita cooperação da equipe da marca, o desenhista de produção conseguiu dar uma olhada no escritório de Wintour, que por sua vez inspirou o de Priestly.
Quão perto ele chegou? "Ele foi capaz de recriar o escritório de forma tão autêntica que me disseram que Anna redecorou o dela imediatamente após o lançamento do filme", diz o diretor Frankel.
Apesar da paródia bastante mordaz de sua personalidade intimidadora no local de trabalho, o elenco e a equipe se lembram de Anna Wintour com bom humor sobre a obra, zombando um pouco de si mesma mesmo durante a estreia.
"Ela sentou bem na minha frente, com David e sua filha. Ela usava Prada", acrescenta Frankel, "Lembro-me de sua filha cutucando-a durante a exibição, como, 'Eles acertaram!'"
Em uma tentativa de tornar seu alter ego ainda mais intimidante e convincente na tela, Meryl Streep se retirou das interações do elenco. "Foi horrível!", ela contou. "Eu estava [miserável] no meu trailer. Eu podia ouvi-los todos se divertindo e rindo. Eu estava tão deprimida... essa foi a última vez que tentei uma coisa desse tipo".
Na cena final do filme, onde Miranda e Andy estão sentadas em um carro com um motorista particular, a última coisa que Miranda diz é: "Todo mundo quer ser nós". No entanto, o roteiro originalmente dizia: "Todo mundo quer ser eu", mas a fala foi alterada por Meryl Streep que, durante a leitura do roteiro, acreditou que a mudança representaria melhor o filme.
Concorda?
No site especializado em cinema Rotten Tomatoes, O Diabo Veste Prada conta conta uma nota de 75% de aprovação da crítica, e 76% do público. Ou seja, tomate vermelho! "Esta criação inteligente e engraçada não é apenas a realização de um desejo para a geração Sex And The City - é uma Wall Street para o século XXI", escreveu Empire Magazine. Chic!
O Diabo Veste Prada & outras comfort things para assistir quando estiver de ressaca ou meio pra baixo, por Fernanda Soares e Ademir Correa!
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