Boletim HFTV: Billie Eilish no Oscar, teaser de "Doctor (Work It Out)" e mais

Boletim HFTV na área cheio de novidades — e polêmicas — sobre o mundinho pop! Começando com uma notícia sobre o Oscar: a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou nesta quarta-feira (28) que Billie Eilish e Finneas estarão no palco da premiação — que acontece em 10 de março — para apresentar "What Was I Made For", música indicada ao prêmio de Melhor Canção por "Barbie" (2023). 

Além da dupla, Ryan Gosling e Mark Ronson, Jon Batiste, Becky G e Scott George and the Osage Singers também farão performances das outras canções indicadas na cerimônia.

Falando em música, Miley Cyrus usou as redes sociais nesta quarta para divulgar o primeiro teaser de "Doctor (Work It Out)", sua nova parceria com ninguém menos que Pharrell Williams. A canção e o videoclipe serão lançados na próxima sexta-feira, dia 1º de março. 

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Confira: 

Saindo da música e indo para o cinema, Sydney Sweeney revelou em participação recente no “The Tonight Show” de Jimmy Fallon que “Todos Menos Você”, comédia romântica que protagonizou ao lado de Glen Powell, pode ganhar uma continuação. 

“Talvez haja uma chance alta, tipo uma nota 9”, afirmou a atriz. “Ah, é mesmo? É disso que estou falando! Mal posso esperar para ver”, disse o apresentador.

Sweeney continuou sobre o longa: “Eu sou tão grata pelo fato de que todos estão amando o filme. Eu estava na Austrália quando ‘Todos Menos Você’ foi lançado, e Joe (Davidson), que interpreta Beau, me acompanhou enquanto entrávamos nos cinemas para surpreender as pessoas”, completou.

E não para por aí: o diretor de “Hairspray” (1988), John Waters, está prestes a iniciar a produção de seu primeiro longa-metragem em 20 anos. De acordo com o The Guardian, Aubrey Plaza, estrela de “The White Lotus”, será a protagonista de “Liarmouth”, adaptação de Waters de seu próprio romance de 2022. Descrito como uma “história hilariamente suja de sexo, crime e disfunção familiar”,“Liarmouth” segue a história de uma mentirosa compulsiva chamada Marsha Sprinkle.

Sprinkle é “uma ladra de malas, golpista e mestre do disfarce”, como diz a descrição do livro. “Cães e crianças a odeiam. Sua própria família a quer morta. Ela é inteligente, está desesperada, está perturbada e está fugindo com um grande problema. Eles a chamam de mentirosa, até que um homem maluco a obriga a contar a verdade.”

As filmagens estão programadas para começar ainda este ano em Baltimore, nos EUA, cidade natal de Waters.

Outra novidade desta quarta-feira foi proporcionada pela Vanity Fair, que revelou as primeiras imagens oficiais do remake de “O Corvo”, longa estrelado por Bill Skarsgård e FKA Twigs.

No thriller original, lançado em 1994, um homem que é brutalmente assassinado volta à vida como um vingador morto-vivo para vingar a morte dele e de sua noiva. Ambos os filmes são baseados na história em quadrinhos criada, escrita e ilustrada por James O’Barr.

Com direção de Rupert Sanders e data de estreia marcada para 7 de junho, o elenco do filme também conta com Isabella Wei, Danny Huston, Laura Birn, Sami Bouajila e Jordan Bolger. Ansiosos? 

Já no streaming, o Prime Video anunciou que todas as temporadas de “The Bold Type” chegarão à plataforma no dia 1º de março. Baseada na vida e carreira de Joanna Coles, ex-editora-chefe da revista americana Cosmopolitan, a série criada por Sarah Watson acompanha três amigas que moram em Nova York e trabalham na renomada revista Scarlet. Lançada em 2017, Katie Stevens, Meghann Fahy e Aisha Dee são as protagonistas da produção.

Agora vamos falar de polêmicas? Em entrevista ao podcast “Reign With Josh Smith” [via Omelete], a atriz Rebecca Ferguson recordou um conflito com um colega de elenco no passado. Segundo a estrela, ela “ia para casa chorando” todos os dias.

“Teve um momento em que este ser humano, que estava se sentindo muito inseguro porque não conseguia terminar suas cenas, agiu de forma muito raivosa. Eu fiquei muito desconfortável, porque ele estava gritando comigo”, contou. “Mas essa pessoa era a principal estrela do filme, então não me sentia segura confrontando-a. Ninguém estava lá para me proteger, então eu só ia para casa chorando todos os dias."

De acordo com a estrela, que chegou a ouvir do colega que ela “não era uma atriz de verdade”, ela acabou perdendo a paciência e decidiu que não iria mais aceitar o abuso do ator. “Eu cheguei e disse para ele se mandar do meu set. Claro que eu estava muito assustada, mas tomei coragem e falei: ‘Você pode ir se f*der, eu prefiro trabalhar com uma bolinha de tênis do que com você. Não quero mais ver sua cara’”, disse ela.

“Então um dos produtores chegou e me disse: ‘Não podemos fazer isso com o protagonista do filme. Temos que deixá-lo entrar no set’”, explicou. Porém, Ferguson conseguiu negociar com a equipe para que ela pudesse gravar suas cenas com o ator em questão de costas para ela. “Eu me lembro que, no fim daquele dia, o diretor veio até mim e pediu desculpas. Ele disse: ‘Você está certa, não estou tomando conta dos meus atores direito. Estou cedendo à pressão dessa pessoa em específico, porque ela é muito instável’”, completou a atriz.

Apesar dela não ter revelado o nome do ator, Rebecca afirmou que não se tratava de Tom Cruise ou de Hugh Jackman. 

Outro nome que ganhou as manchetes essa semana foi o da estrela de “Euphoria”, Hunter Schafer, que foi presa em um protesto pró-Palestina na segunda-feira (26), ao invadir o 30 Rockefeller Center, em Nova York, durante a gravação de Joe Biden no “Late Night With Seth Meyers”.

De acordo com o New York Post, Schafer foi uma das 33 pessoas que foram presas enquanto protestavam pelos direitos palestinos com o grupo Voz Judaica pela Paz. Intérprete de Jules no drama da HBO, a atriz de 25 anos foi fotografada vestindo uma camiseta que pedia um cessar-fogo imediato ao bombardeio de Israel em Gaza, realizado em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro, e sendo escoltada por um policial com as mãos presas nas costas.

Finalizando o Boletim HFTV do dia com mais uma polêmica envolvendo Kanye West! O espólio de Donna Summer, que faleceu em 2012, processou oficialmente o rapper, acusando-o de ter incorporado o hit de 1977 de Summer, “I Feel Love”, em seu novo álbum sem permissão.

De acordo o processo, West e o cantor Ty Dolla $ign usaram partes da música em “Good (Don’t Die)”, faixa do álbum “Vultures 1”, após o espólio ter explicitamente rejeitado o pedido, citando “o imenso valor comercial da composição ‘I Feel Love’, mas também a potencial degradação do legado de Summer.”

Segundo o The Guardian, o processo também alega que West e Ty Dolla $ign buscaram permissão através do Universal Music Group, novamente negada. “Diante destas repetidas negações, West e os co-réus tentaram contornar este obstáculo fazendo, em vez disso, uma interpolação não autorizada. West e seus co-réus usaram a melodia icônica da música como gancho para a música infratora e essencialmente regravaram, quase literalmente, partes instantaneamente reconhecíveis de ‘I Feel Love’”.

Os demandantes afirmam que o processo é “mais do que a mera falha dos réus em pagar a taxa de licenciamento apropriada para usar a propriedade musical de outra pessoa. Trata-se também dos direitos dos artistas de decidirem como as suas obras são utilizadas e apresentadas ao público, e da necessidade de impedir que alguém simplesmente roube obras criativas quando não consegue garantir o direito de as utilizar legalmente.”

West e Ty Dolla $ign ainda não comentaram sobre o assunto.