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The Price of Glee: 7 informações bombásticas abordadas na série documental

Com três episódios, a série documental acompanha as polêmicas de bastidores de Glee

@rafaelapaiiva | Publicado em 17/01/2023, às 16h17 - Atualizado em 18/01/2023, às 13h52

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The Price of Glee: 7 informações bombásticas abordadas na série documental - Divulgação/Discovery+
The Price of Glee: 7 informações bombásticas abordadas na série documental - Divulgação/Discovery+

The Price of Glee, série documental sobre as polêmicas de bastidores de Glee (2009-2015), comédia musical de Ryan Murphy, estreou na última segunda-feira (16), nos Estados Unidos, e trouxe diversas revelações bombásticas à tona.

Dividida em três partes, a série da Investigation Discovery conta com entrevistas de parentes e amigos do elenco de Glee, incluindo pessoas próximas de Cory Monteith, Naya Rivera e Mark Salling, astros da série que faleceram tragicamente. Além disso, também há depoimentos de ex-membros da equipe e jornalistas que cobriram o fenômeno televisivo.

Enquanto a produção não ganha uma data de estreia no Brasil, que tal ficar por dentro de algumas das maiores polêmicas abordadas no documentário? Confira, abaixo, sete informações de The Price of Glee publicadas pela People!


O VÍCIO DE CORY MONTEITH

De acordo com o documentário, o vício de Cory começou aos 13 anos, quando ele faltava à escola para usar drogas. O ator precisou passar por diversos colégios, além de programas para adolescentes problemáticos. A produção conta que muitas vezes ele roubava “grandes somas de dinheiro” de sua própria família e, aos 19 anos, sua mãe e amigos fizeram uma intervenção, levando Monteith a um programa de reabilitação de drogas em 2001.

Segundo Frederic Robinson, amigo de Cory, quando ele conseguiu o papel em Glee, o ator estava preocupado em manter sua imagem limpa. "Quando ele conseguiu o papel, ele deveria ser um bom garoto interpretando esse papel. Ele não queria que seu passado vazasse", disse Robinson. "No início de seu sucesso com Glee, estávamos sendo realmente informados: 'Não deixe escapar que ele tem problemas com drogas e álcool.'"

As notícias sobre o passado do ator só vieram à tona na segunda temporada de Glee, quando ele mesmo resolveu tornar a história pública. A publicitária de Cory, Lesley Diana, disse que ele queria ajudar outras pessoas: "Cory queria ajudar outras pessoas que talvez estivessem na mesma situação para mostrar a elas que você pode sair do outro lado e se sair bem na vida."


A RELAÇÃO DE CORY MONTEITH E LEA MICHELE

Indo além da ficção, o romance entre os personagens de Cory e Lea ultrapassou às telas e virou realidade. Os dois namoraram entre 2011 e 2013, mas, segundo as informações da People, nem todos apoiavam a relação.

"Não entendi os dois juntos", disse Garrett Greer, assistente do produtor executivo de Glee. "Eu tinha amigos que moravam em Nova York e cresceram com Lea, então eu estava muito ciente de sua reputação. Ela tinha fama de ser um pouco difícil”, afirmou.

"Achei interessante que eles acabaram juntos. Fiquei realmente muito surpresa", acrescentou a decoradora de cenários da primeira e segunda temporada, Barbara Munch.


CORY ODIAVA A FAMA

O ex-colega de quarto de Cory, Justin Neill, disse que o ator lutou contra a fama enquanto a popularidade de Glee disparava. "Houve um período em que parecia que Cory estava ficando cada vez mais isolado", lembrou ele. "Ele chegou ao ponto em que odiava a fama. [Ele disse]: 'Estou tão cansado, quero descansar um pouco. Estou cansado de cantar essas músicas', e lembro-me dele especificamente dizendo: 'Eu não desejaria fama para meu pior inimigo.'"

"Eu tinha visto a fama, mas não percebi o quão difícil era para ele até então. Acho que com esse nível de fama, você perde de vista quem você é. Para cada pessoa, ele não era mais o Cory. Agora ele era o Finn. Nós apenas sabíamos que ele não estava no melhor lugar”, continuou.

No segundo episódio da série documental, Justin acrescenta que o ator desejava mais liberdade para a sua carreira e estava frustrado com a agenda exigente de Glee. "Ele teve que recusar filmes, estava ficando mais neurótico e isolado", disse ele.

No entanto, o amigo conta que, "por mais que não gostasse da fama, ele sabia a sorte que tinha. Ele nunca a considerou garantida."


COMPETIÇÃO ENTRE OS MEMBROS DO ELENCO

Conforme a série ia crescendo e se tornando um sucesso, as redes sociais dos atores começaram a bombar. No entanto, o documentário fala que surgiu uma competição — nem sempre amigável — entre os membros do elenco em relação ao número de seguidores nas redes. "A luta começou quase imediatamente”, afirmou o jornalista Andy Swift.

"Muitas vezes eu via os atores reunidos falando sobre quantas pessoas eles adquiriram como seguidores, e era uma competição", disse Dugg Kirkpatrick, chefe do departamento de cabelos da terceira temporada. "No começo, eles tinham que twittar todos os dias. Era Lea quem realmente tinha os números", lembrou Kirkpatrick.


A RECAÍDA DE CORY MONTEITH

O chefe do departamento de cabelos, Kirkpatrick, também relembrou um dos últimos encontros que teve com Cory, e falou sobre a história preocupante que escutou do ator. "Ele não estava bebendo, não tinha nenhuma droga em seu sistema", disse Kirkpatrick. "E então, nos últimos dias em que o vi, ele estava diferente. Ele estava sob a influência de álcool."

"Ele disse que estava em uma festa e não tinha bebido e queria beber, mas sabia que não deveria", continuou ele. “E um certo membro do elenco disse a ele naquela mesma noite: 'Sabe, se você quiser tomar uma bebida, você deve tomar uma bebida. Estarei aqui, você sempre pode confiar que estarei aqui para você.'”

"Na minha opinião, você nunca diria isso para alguém sóbrio", disse. "E então isso o confundiu e meio que o deixou louco, e então ele começou a beber porque alguém lhe deu permissão… Não vou mencionar nomes porque não estava lá e não ouvi a pessoa dizer isto."

Ele acrescentou sobre Monteith: "Ele se ressentiu, mas também assumiu a direção. Acho que isso o colocou no caminho da destruição."


AS MORTES DE CORY, NAYA E MARK NÃO FORAM AS ÚNICAS DE GLEE

A série é marcada pela perda de três astros do elenco principal, Cory Monteith, Naya Rivera e Mark Salling. Monteith tinha 31 anos quando morreu de overdose de heroína, em 13 de julho de 2013. Rivera faleceu aos 33 anos, em 13 de julho de 2020, após se afogar acidentalmente durante um passeio de barco com seu filho. Já Salling, se suicidou em 2018, aos 35 anos, semanas antes de ser condenado à prisão por posse de pornografia infantil.

No entanto, as mortes trágicas e prematuras dos astros não foram as únicas que aconteceram em Glee. Segundo o documentário, outros membros da equipe morreram durante a execução do programa.

J.A. Byerly, um gaffer de manipulação nas primeiras cinco temporadas de Glee, revelou no doc que seu irmão se suicidou no final da sexta temporada, aparentemente porque estava sobrecarregado com as demandas da série.

"Na equipe de rigging, você trabalha constantemente diariamente. A maioria dos nossos cartões de ponto é de 72 horas… Não ganhamos o Oscar, não ganhamos o Emmy, mas somos nós que fazemos isso acontecer. A intensidade do show, eu acho, atingiu meu irmão", disse ele. "O ritmo e a pressão que foi colocada sobre você para entregar... eu culpo aquela série."

Jim Fuller, responsável pela segunda equipe e atores de fundo, morreu após sofrer um ataque cardíaco, aos 41 anos. Já a assistente de produção, Nancy Motes, morreu por suicídio.

Segundo a People, a série documental também notou que um "protagonista principal" chamado Paul morreu enquanto corria após sofrer um ataque cardíaco fulminante, e outro dos "substitutos principais" que fornecia cobertura para o astro Matthew Morrison, morreu repentinamente em um "incêndio de carro".

"Era um cenário grande, com muita gente", disse Christopher Baffa, o diretor de fotografia das três primeiras temporadas de Glee. "Mas perder tantas pessoas, tão rapidamente, você vê um padrão se formando lá que para mim ainda é inacreditável. Isso foi Glee ou apenas a indústria? Eu não sei."


NAYA RIVERA RECEBEU UM ALERTA DO PAI ANTES DE MORRER

George, o pai de Naya Rivera, relembrou na série documental a última vez que falou com a filha via FaceTime, pouco antes dela morrer afogada. "Tenho uma sensação de desânimo porque estamos navegando desde sempre", disse ele.

"Eu estava fazendo FaceTiming com ela tentando convencê-la sobre as armadilhas de tentar ancorar seu barco. Em primeiro lugar, eu disse: 'Naya, você está em um barco do pontão, isso não é um barco... por que você está em um barco? Barco do pontão?'"

"Eu disse: 'Não pule desse maldito barco. Se você tem uma âncora, pode ancorá-la, mas você sabe como ancorá-la? Passamos por algumas iterações como essa e, em seguida, a chamada do FaceTime desligou e foi a última vez que falei com ela", acrescentou.

"Eu soube imediatamente quando recebi o telefonema em Knoxville que estava tudo acabado", disse ele. "Você não encontra uma criança de 5 anos à deriva dormindo em um barco no final de um lago sem sua mãe e tem alguma esperança. Eu não tinha esperança."

Em outro momento da produção, ele acrescentou: "[Naya] sabia que ela estava em um programa muito bom com muitas tragédias. Não sei se você pode equiparar isso à fama, mas acho que tem algo a ver com isso."


ASSISTA AO TRAILER:


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