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"Paciente zero na cultura do cancelamento", desabafa Anne Heche sobre namoro com Ellen DeGeneres

Artistas estiveram em um relacionamento entre 1997 e 2000

@isafrasinelli / Publicado em 26/10/2021, às 16h32

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Reprodução
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Entre 1997 e 2000, Anne Heche e Ellen DeGeneres viveram um romance que marcou Hollywood... mas não apenas em um sentido positivo. Em recente entrevista ao Page Six, a atriz desabafou sobre os efeitos negativos que o relacionamento com a apresentadora gerou em sua vida, o que a fez sentir como a "paciente zero na cultura do cancelamento".

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"Este não foi um caso de amor de longo prazo. Este foi um momento em minha vida em que recebi a glória de ser capaz de defender o que acredito e faço desde que era criança", iniciou Heche. As estrelas ganharam as manchetes da época após DeGeneres acompanhar a namorada na estreia do filme Volcano (1997).

Anne contou que sua decisão de convidar espontaneamente Ellen para a premiere foi "sobre viver o amor na bondade". Contudo, infelizmente, a atriz se deparou com críticas intensas e foi vítima de homofobia por conta da relação - o que afetou não só aspectos pessoais da sua vida pessoal, como profissional. 

"Eu não fiz um filme de estúdio por 10 anos. Fui demitida de um contrato de cinema de US$ 10 milhões e não vi a luz do dia em um filme de estúdio."

A atriz ainda explicou que, nesse período, estava negociando para estrelar a comédia romântica Seis Dias, Sete Noites ao lado de Harrison Ford. Ela aponta que o estúdio parecia não querer mais que ela protagonizasse o longa após tornar seu relacionamento público. 

Heche conta que recebeu apoio de Ford para permanecer no projeto: “Ele disse, 'francamente, minha querida, eu não dou a mínima com quem você está dormindo. Temos uma comédia romântica a fazer. Vamos torná-la a melhor que já aconteceu'. É por isso que Harrison Ford é meu herói. Por ter ficado atrás de mim em um momento em que a força que eu estava defendendo poderia ter sido derrubada."

Apesar do namoro com DeGeneres ter afastado Anne de sua carreira, a atriz conta que ainda fica orgulhosa por ser capaz de trazer a representação LGBTQIA+ para o tapete vermelho: "Essas repercussões que aconteceram são para mim o que criou uma parte da mudança. Eu sou parte disso. É uma medalha de honra."

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