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Jamie Lee Curtis acredita que movimento #MeToo teria 'realmente chateado' a mãe Janet Leigh

Assunto veio à tona durante conversa com Melanie Griffith sobre Alfred Hitchcock

@isafrasinelli / Publicado em 18/10/2021, às 15h38

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AP Photo/Nick Ut
AP Photo/Nick Ut

O movimento #MeToo teria "realmente chateado"Janet Leigh. É o que afirma Jamie Lee Curtis, filha da atriz icônica conhecida por Psicose (1960). Em conversa com Melanie Griffith para a Interview (via People), a estrela da franquia Haloween refletiu sobre como sua mãe encarava a indústria de Hollywood.

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As atrizes comentaram sobre as experiências de suas mães com Alfred Hitchcock, já que Tippi Hedren, mãe de Griffith, também trabalhou com o ícone do terror em The Birds (1963) e Marnie (1964). “Eu não sei como ele era com sua mãe, mas aparentemente ele não era muito bom com minha mãe”, afirmou Melanie.

“Não acho que Janet jamais reconheceria se houvesse algum mau comportamento", iniciou Curtis em resposta. "Ela tinha, é um termo ruim, mas uma espécie de Síndrome de Poliana em relação à indústria. Acho que o movimento #MeToo a teria realmente chateado muito. Não é justo eu explorar isso, porque ela está morta e vou colocar palavras na boca dela, mas conhecendo-a, acho que ela não diria que ele se comportou mal de qualquer forma. Mas é interessante que talvez nossas mães estivessem competindo uma com a outra."

"Eu não acho que Janet jamais teria reconhecido algo, porque do ponto de vista dela, ela estava apenas grata. Isso era muito típico dela. Acho que ela teria olhado para isso como, 'Era assim que as coisas eram'", completou Jamie.

Griffith apontou que Hitchcock ficou "psicologicamente muito louco" com sua mãe Hedren nos bastidores de seus trabalhos. Em 2016, Tippi afirmou que o cineasta a perseguiu e a agrediu sexualmente durante os anos 1960.

"Sabe, ela fazia parte do movimento #MeToo, e não foi aceita na época. Ela foi rejeitada e ele garantiu que ela fosse rejeitada", acrescentou Melanie.

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