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James Bond de Sean Connery era um estuprador, diz diretor do novo 007

"Isso não seria bem recebido hoje", disse Cary Fukunaga sobre uma cena estrelada por Sean Connery

Redação Publicado em 23/09/2021, às 13h57

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Reprodução
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Cary Fukunaga, diretor de 007 - Sem Tempo para Morrer, afirmou em uma recente entrevista à The Hollywood Reporter que o James Bond interpretado por Sean Connery estuprou uma mulher em um dos filmes antigos da franquia. O profissional refletiu sobre os primeiros longas e como é preciso atualizar a imagem do espião para o mundo atual. 

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"Eu não me lembro se era em 007 - Contra a Chantagem Atômica (1965) ou 007 - Contra Goldfinger (1964)... mas há uma cena em que o Bond de Sean Connery basicamente estupra uma mulher. Ela diz 'não, não, não', e ele responde 'sim, sim, sim'. Isso não seria bem recebido hoje."

De acordo com informações do The Guardian, Fukunaga se referiu à uma cena do quarto filme da franquia, 007 - Contra a Chantagem Atômica, no qual Bond apresenta informações que podem fazer com que uma enfermeira seja demitida.

"Suponho que meu silêncio tem um preço", diz o protagonista. Molly Peters, que vive a personagem, responde: "Você não quer dizer… oh, não". Em seguida, o personagem de Connery parte para o abuso. 

Segundo o diretor, produtora Barbara Broccoli insistiu para que, no novo longa, "o mundo ao redor de Bond mudasse, embora ele não possa mudar, como personagem, da noite para o dia". Como parte desse processo, Phoebe Waller-Bridge foi contratada para revisar o roteiro. 

"A expectativa sempre foi essa: uma mulher escrevendo papéis femininos muito mais fortes. Barbara sempre quis isso, desde a primeira conversa que tivemos sobre o filme [...] Esta é a história de um homem branco sendo espião, mas você precisa ter consciência e fazer das mulheres na história algo mais do que apenas casualidades", completou Fukunaga.

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