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Gabby Petito: o que as redes sociais têm a ver com a descoberta de corpo após desaparecimento?

Influenciadora americana foi considerada desaparecida em 11 de setembro e desdobramentos do caso tomaram conta das redes sociais

@isafrasinelli / Publicado em 21/09/2021, às 11h49

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Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram

Neste domingo (19), o FBI anunciou que encontrou um corpo que corresponde à descrição de Gabby Petito, de 22 anos, em um parque nacional em Wyoming, nos Estados Unidos. A influenciadora foi considerada desaparecida no dia 11 de setembro e, desde então, não só as autoridades estavam em uma ampla operação de busca da jovem, como os próprios usuários das redes sociais também atuavam nessa procura. 

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"Hoje bem cedo foram encontrados restos humanos que coincidem com a descrição de Gabrielle 'Gabby' Petito", informou o agente do FBI Charles Jones durante uma entrevista coletiva. "Gostaria de expressar minhas mais sinceras e profundas condolências à família de Gabby", completou. 

DETALHES DO CASO 

Em julho, Gabby havia deixado seu emprego para viajar pelos Estados Unidos em uma van ao lado do noivo, Brian Laundrie, de 23 anos. A influenciadora documentava a viagem pelo Instagram e sua última postagem aconteceu em 25 de agosto.

Nicole Schmidt, mãe de Petito, afirma ter conversado pela última vez com a filha no dia 24 do mesmo mês, por uma chamada de vídeo. Já no dia 30, ela havia recebido mensagens de texto de Gabby, mas confessou não ter certeza se o conteúdo teria sido enviado realmente pela filha. 

O noivo Laundrie teria voltado para sua casa na Flórida há mais de duas semanas, com a van de Gabby. Contudo, ele foi declarado como "pessoa de interesse" pelos investigadores e desapareceu em seguida, visto pela última vez pelos próprios pais no dia 14 de setembro. A polícia de North Port, cidade onde ele residia, agora trabalha em um caso de "desaparecimento múltiplo".

Vale ressaltar que, antes de Petito desaparecer, o casal foi visto em imagens da câmera corporal de um policial que estava em Moab, no estado de Utah. O registro mostra que os noivos entraram em uma briga e os policiais tentaram resolver a situação. 

INFLUÊNCIA DAS REDES 

Mas o que as redes sociais têm a ver com todo esse processo? Desde que Petito foi declarada como desaparecida, uma grande comoção se desenvolveu nas mídias, principalmente no YouTube e TikTok. O detetive aposentado da Polícia de Nova York Michael Alcazar falou ao Washington Post sobre a influência dos civis em casos como o da influenciadora. 

“A maioria das agências não tem tantos detetives para pedir testemunhas, para pedir qualquer tipo de evidência. Agora temos tantos olhos lá fora, milhões de investigadores civis, porque agora eles estão à espreita. É como um Alerta Âmbar, mas mais eficaz."

Os youtubers Jenn e Kyle Bethune utilizaram seus canais para compartilhar imagens do que poderia ser a van de Petito na Flórida, trazendo evidências que comprovariam isso - como a semelhança de certos itens do veículo com as fotos compartilhadas pela influenciadora. Pelo TikTok, Miranda Baker publicou vídeos afirmando que deu uma carona a um homem que ela acredita ser Brian Laundrie. Já Haley Toumaian realizou mais de 40 postagens investigando o caso e até analisando as últimas músicas adicionadas nas playlists de Gabby. 

Em um cenário em que exemplos como esses só aumentam e tendo em vista que a hashtag #gabbypetito foi vista mais de 212 milhões de vezes no TikTok, é preciso tomar cuidado com usuários que não estão apenas tentando contribuir com o caso, mas apenas explorando a história da influenciadora. 

É o que Abbie Richards, pesquisadora de desinformação na rede social, alertou ao Washington Post: “Há muitas pessoas que estão capitalizando e lucrando com a criação de conteúdo projetado para dissecar os últimos dias que conhecemos dessa garota.” 

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