Ator falou sobre as dificuldades que enfrentou na vida pessoal após estrear como James Bond
@isafrasinelli / Publicado em 10/09/2021, às 12h05
Being James Bond é um novo documentário que explora a trajetória de Daniel Craig ao longo dos 15 anos que estrelou a franquia 007 como o ícone da espionagem. O projeto chega de forma gratuita no straming Apple TV+, mas o jornal Daily Mail já revelou alguns dos relatos sobre o impacto da fama excessiva na vida do ator.
"Minha vida pessoal foi afetada por eu ter ficado tão famoso de repente", destacou Craig. "Eu costumava me trancar em casa e fechar as cortinas; estava biruta. Eu estava física e mentalmente 'sob cerco'", completou.
Daniel, que começou a viver o personagem em 2006 no longa 007: Cassino Royale, já havia participado de outros filmes famosos, como Elizabeth (1998), África dos Meus Sonhos (2000) e Lara Croft: Tomb Raider (2001). Contudo, ele explica que "não gostou do novo nível de fama" gerado por 007.
O ator relatou que, na época, recebeu apoio de outra estrela de Hollywood: Hugh Jackman. "Foi Hugh Jackman quem me ajudou a aceitar isso e a apreciar a fama", compartilha. Ele ainda contou que não sentia que encaixava no papel de James Bond, mas que isso mudou após ler o roteiro do longa.
"Pierce [Brosnan] fez 'Jogo Duplo', Roger Moore fez 'The Saint' – eles fizeram esses papéis que as pessoas viam e diziam: 'Isso é James Bond'. Eu tinha feito filmes artísticos estranhos. Era mais difícil de se vender isso. E eu realmente não queria fazer [o papel de Bond], porque pensava que não saberia o que fazer com isso. Eu iria pegar o roteiro, ler e dizer: 'Obrigado, mas não' [...] Mas eu não sabia que se tratava de 'Casino Royale'. A história era sólida, o roteiro era sólido."
Vale ressaltar que Daniel Craig fará seu último trabalho como James Bond em 007: Sem Tempo para Morrer, que chega aos cinemas brasileiros em 30 de setembro. Confira o trailer do filme abaixo:
