The Dark Side Of The Rainbow: as coincidências entre Pink Floyd e o filme de Judy Garland

O efeito The Dark Side Of The Rainbow é uma das coincidências mais intrigantes da cultura pop, além de também ser uma das mais misteriosas. Isso porque o efeito observa a sincronia entre o filme O Mágico de Oz, que estrela Judy Garland em 1939, e o álbum de 1973 The Dark Side Of The Moon, da banda de rock psicodélico Pink Floyd.

Mesmo com sua origem incerta, o fenômeno começou a se popularizar nos anos 90 quando alguns fãs do Pink Floyd discutir esse efeito. No entanto, ninguém sabe quem foi a primeira pessoa que tentou combinar as duas obras. Mas como foi observado, se você começa a tocar o álbum no terceiro rugido do leão da MGM no início do filme, as músicas irão se sincronizar com as cenas ali apresentadas.

As coincidências

Apesar dos membros do Pink Floyd já terem afirmado que a sincronia é uma mera coincidência, é inevitável de se impressionar com a maneira em que as músicas e as cenas do filme se encaixam. Confira algumas passagens do filme que se unem com as músicas de The Dark Side Of The Moon:

• Na faixa que abre o álbum, "Breathe", a música diz "Balencing on the biggest wave" (ou "balançando na maior onda") no momento exato em que Dorothy balança em cima de um muro. Em sequência, a música "On The Run" se inicia no exato momento em que a protagonista cai do muro, mudando completamente o tom da sonoridade.
• A música "Time" se inicia quando Dorothy termina de cantar "Over The Rainbow", onde os relógios do começo da música a fazem despertar de um sonho. Além disso, quando a letra diz "home, home again" ("em casa novamente", em português), Dorothy retorna para casa.
• "The Great Gig In The Sky" combina perfeitamente com o momento em que o Kansas é tomado pelo tornado.
• Na versão em vinil de The Dark Side Of The Moon, a música "Money" inicia o lado B do disco. Quando ele é sincronizado com o filme, a faixa começa a tocar no exato momento em que o longa deixa de ser preto e branco e finalmente ganha cores. Também é a primeira cena que vemos a famosa estrada de tijolos amarelos, que podem ser relacionada com ouro e dinheiro.
• "Brain Damage" se inicia no momento em que Dorothy encontra o Espantalho, que dança e canta "se eu tivesse um cérebro”, conectando-se diretamente com o título da música.
• "Eclipse" finaliza o álbum e traz uma coincidência fofa para o filme, já que é possível ouvir batimentos cardíacos na canção no exato momento que Dorothy coloca o ouvido no peito do Homem de Lata.

Experimente o efeito

Além de poder arriscar fazer a sua própria sincronia na marra, você também pode contar com o auxílio de versões que já sincronizaram o áudio do filme com o disco do Pink Floyd. Assim você pode curtir a sua própria sessão de The Dark Side Of The Rainbow sem se preocupar se a sincronia está certa. Veja só uma delas:

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