Em psicografia, Eliza Samúdio teria revelado detalhes sobre seu assassinato brutal à vidente, além da informação de onde o corpo foi jogado
@nicolybastos_| Publicado em 01/08/2022, às 15h39
Eliza Samúdio teria se comunicado com vidente através de carta psicografada e dado relatos de seu assassinato brutal, além de revelar onde teria sido jogado seu corpo. A vítima era modelo e foi amante do goleiro Bruno Fernandes, que foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver - e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.
Apesar de o corpo dela não ter sido encontrado, em janeiro de 2013 a juíza do Tribunal do Júri de Contagem, à época, na Grande BH, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, determinou a expedição da certidão de óbito. No entanto, a vidente famosa no meio, Chaline Grazik, leu uma carta que afirma ser da própria Eliza em seu Instagram, afirmando que sabe onde o corpo está, e que isso em específico será revelado em breve.
Confira:
"Foi cruel, foi horroroso. Eu tentava pedir socorro, mas ninguém me ouviu. Meu pescoço doía tanto, apertaram, até faltar oxigênio no meu corpo. Mas, neste momento, meu espírito saiu imediatamente do corpo. Ficou perto de uma árvore de onde vi tudo o que fizeram comigo. De repente, veio um homem mal-encarado, de pele morena e camiseta vermelha. Naquele dia eu não sabia quem era ele. Mas eu conseguia ver tudo o que faziam comigo, uma sensação que eles tinham de pavor, que não sabiam o que fazer. Pareciam endemoniados. Nunca imaginei do que fossem capazes. Um dizia para o outro como esconder o corpo... Ddecidiram me jogar num rio, que lembro nitidamente, um rio fétido. Pegaram uma madeira com fiapos e me bateram muito, até que meu corpo ficasse no fundo. Eles tinham cara de apavorados, mas mesmo assim cometeram o crime. Eu vi tudo, senti tudo", relata a carta.
O caso Eliza Samudio refere-se aos acontecimentos que envolveram o desaparecimento e morte da modelo e atriz Eliza Silva Samudio, ocorridos em 2010. Durante as investigações, uma das testemunhas relatou aos investigadores que a moça teria sido morta por estrangulamento.
Bruno foi sentenciado em 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro ainda foi considerado o mandante do crime.
No crime relatado, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, até então não encontrado.
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