A Garota da Foto: a história real do chocante true crime da Netflix - Crédito: Divulgação/Netflix

A Garota da Foto: a história real do chocante true crime da Netflix

Novo true crime da Netflix, A Garota da Foto traz a história de um crime que chocou os espectadores

@rafaelapaiiva | Publicado em 15/07/2022, às 08h00

Repleto de reviravoltas, A Garota da Foto é o novo documentário de true crime da Netflix que, desde o seu lançamento em 6 de julho, tem chocado até mesmo os maiores admiradores de histórias sobre crimes reais. Dirigido pela cineasta americana Skye Borgman, a produção narra a trágica história da morte de uma jovem mãe e o sequestro de seu filho, casos interligados que levaram décadas para serem solucionados.


A HISTÓRIA REAL (ALERTA DE SPOILER!)

Tudo começou em uma noite de tempestade em abril de 1990, em Oklahoma City, quando três homens encontraram uma jovem na beira da estrada deitada de bruços na vala, convulsionando e extremamente machucada. Ela foi levada ao hospital, e lá, Clarence Hughes, que se dizia marido da jovem, a identificou como Tonya Hughes.

A jovem Suzanne Marie Sevakis - Divulgação/Netflix

 

Devido à gravidade dos ferimentos, Tonya faleceu dias depois, aos 20 anos, e sua morte desencadeou uma série de descobertas chocantes, tristes e com muitas reviravoltas. Conforme os fatos são apresentados no documentário, aos poucos, vamos descobrindo que Tonya era conhecida anteriormente como Sharon Marshall — outro pseudônimo —, e sua vida misteriosa começa a ser contada, até descobrirmos a verdadeira identidade da garota: Suzanne Marie Sevakis.

Nascida em 1969, nos Estados Unidos, Suzanne e suas duas irmãs foram sequestradas na infância por Franklin Delano Floyd, seu padastro, enquanto sua mãe estava na prisão. Floyd, que depois passaria a se chamar Clarence Hughes, deixou as irmãs mais novas em um orfanado e fugiu somente com Suzanne, que tinha 5 anos na época.

Suzanne e seu sequestrador, Franklin Delano Floyd - Divulgação/Netflix

 

A garota cresceu sem saber quem realmente era e, desde o sequestro, Floyd se passava por pai de Suzanne. No último ano do ensino médio, a jovem engravida e da à luz a Michael, em 1988. Após o nascimento de seu filho, Floyd obriga Suzanne a se tornar uma stripper e a se casar com ele. A história impressiona, e a cada momento, novas reviravoltas surgem, intrigando os espectadores.

Após a morte da jovem, Floyd sequestra Michael, que vivia com pais adotivos, e mata o garoto com dois tiros na nuca. Informação que só foi revelada pelo criminoso décadas depois. Durante a investigação do sequestro de Michael, que ganhou evidência na mídia, uma mulher chamada Jenny Fisher acompanhou o caso pela televisão e identificou a mãe de Michael como "Sharon Marshall", sua melhor amiga do ensino médio, e não “Tonya”, como mostrava na reportagem.

Michael, filho de Suzanne Marie Sevakis - Divulgação/Netflix

 

Nesta parte do documentário, acompanhamos os relatos de Jenny e de outros colegas de “Sharon”, que contam como a garota era uma estudante brilhante no colégio. Bonita e inteligente, a jovem havia sido aceita na Georgia Tech e sonhava em se tornar uma engenheira aeroespacial. Jenny também fala sobre o pai da amiga, que se apresentava como "Warren Marshall" na época. Segunda Fisher, ele era um homem estranho e inadequado. Além disso, ela relata os momentos de horror que viveu quando foi dormir na casa da amiga e presenciou “Warren” estuprando “Sharon”.

Após todos os crimes que cometeu, Floyd foi condenado e sentenciado à morte. Ele permanece sob custódia na Union Correctional Institution em Raiford, Flórida. Mesmo preso, ele se recusava a falar e foi só em 2014 que o criminoso revelou o que havia feito com Michael (o corpo do menino nunca foi encontrado) e contou aos agentes do FBI o nome verdadeiro de “Sharon Marshall”, identificando-a como Suzanne Marie Sevakis.


REPERCUSSÃO NA WEB

Desde que chegou ao catálogo da Netflix, o documentário se tornou um grande sucesso e segue gerando diversos comentários na web, a maioria de internautas relatando suas experiências em assistir à produção de Skye Borgman e frisando o quando a história os chocou.

Acabei de assistir "A garota da foto" na Netflix e nossa. É um mix de sentimentos pq apesar de ser uma história HORROROSA eu sinto que ao assistir, sofrer junto e me importar eu presto homenagem à ela e a tantas outras mulheres que foram vítimas de violência sexual e feminicídio.

— Bianca Nazari (@biancanazari) July 13, 2022

A garota da foto é um misto de revolta, tristeza e chega a doer a alma de tão angustiante. Nem consigo imaginar o que ela passou e assistindo esse documentário só consigo lembrar de uma frase "tenha um bom coração mesmo que nele haja dor"pelo que assisti ela parecia ser incrível. pic.twitter.com/osWNQH07Mp

— drieli:) (@dricavalcantes1) July 11, 2022

A Garota da Foto é surpreende até pra quem está acostumado a assistir casos criminais.

— fran (@francomentando) July 13, 2022

TRAILER

“A misteriosa morte de uma jovem mãe e o subsequente sequestro de seu filho abrem uma pesquisa de décadas sobre a verdadeira identidade da mulher e o assassino fugitivo federal no centro de tudo”, diz a sinopse de A Garota da Foto no IMDb.


HFTV NAS REDES SOCIAIS

YOUTUBE | TIKTOK | INSTAGRAM | TWITTER | FACEBOOK | PODCAST | NEWSLETTER

 

 

 

 
 
 
 
Netflix true crime Documentário A Garota da Foto

Leia também

Detonado? Confira a opinião da crítica sobre "A Mãe da Noiva", novo longa da Netflix


"Rivais" ganha primeiras críticas: "Um dos melhores filmes do ano"


Confira as primeiras críticas de "Back to Black", cinebiografia de Amy Winehouse


A opinião da crítica sobre "A Grande Entrevista", novo filme da Netflix


"Ripley", "Sex and the City" e mais: lançamentos da Netflix em abril de 2024


Tudo o que você precisa saber sobre "Love Lies Bleeding", longa estrelado por Kristen Stewart